Uso de cartões dispara e brasileiro bate recorde em compras no crédito
Uso de cartões dispara no Brasil em 20224, e no terceiro trimestre o volume que os brasileiros movimentaram chegou a R$ 1 trilhão.
Desse modo, vamos explorar a seguir os impactos dessa mudança, e o que esta preferência dos clientes representa para a economia brasileira.
Uso de cartões dispara e atinge número histórico
Sem dúvida, a cada dia que passa, mais pessoas a derem a meios de pagamentos digitais.
Isso se reflete, por exemplo, na constante evolução do uso do PIX.
Mas em 2024, o terceiro semestre, que somou R$ 1 trilhão movimentado, viu dias em que o brasileiro movimentou R$ 120 milhões em pagamentos.
Em relação ao número histórico alcançado, se trata de toda movimentação registrada de janeiro a setembro de 2024, somando R$ 3 trilhões.
Este valor, portanto, equivale a um aumento de 10,3% em relação ao mesmo período, durante o ano de 2023.
120 milhões transações diárias
Apenas no terceiro trimestre, o registro de movimentações ficou em um total de 11,5 bilhões de transações.
Quando dividido em torno de 90 dias, a média é a próxima a 127 milhões.
Até o momento, o cartão de crédito lidera as movimentações do mercado, somando R$ 693,2 bilhões em transações. Assim, este número representa um aumento de 14%, entre o levantamento.
Em seguida, o cartão de débito viu uma queda de 0,4%, chegando a R$ 248,3 bilhões.
Além disso, a modalidade de cartão pré-pago surpreendeu, tipo de serviço que somou R$ 94,1 bilhões, crescendo 14,7% no total.
Em todos os âmbitos, o crescimento do volume de transações reflete um comportamento de consumo cada vez mais digital.
O interessante é que este é um comportamento que predomina não apenas no ambiente digital, como também em estabelecimentos e consumos físicos.
Não dá para deixar de destacar também o impacto da pandemia nesse processo. Afinal, desde 2019, o crescimento das transações com cartão de crédito, chegou a 427,8%.
A geografia do consumo com cartões
Hoje, o uso de cartões em todo o Brasil ainda não é totalmente distribuído.
Entre as regiões Sul, Nordeste, Centro-Oeste e Norte, por exemplo, o Centro-Oeste, chamou a atenção após movimentar R$ 80,2 bilhões, com um crescimento de 17,3%.
No entanto, o Sudeste ainda concentra o maior volume de dinheiro movimentado entre todas as regiões do Brasil.
Ao todo, foram R$ 559,5 bilhões apenas durante o terceiro trimestre, um aumento significativo de 10,2%.
Além disso, o Banco Central destacou um aumento das compras com cartões fora do país, que chegaram a R$ 22,9 bilhões.
Em 2024, esse número representa um crescimento de 13,4% nas movimentações.
Os lugares em que os brasileiros mais gastaram, no entanto, foram: Europa (R$ 11 bilhões) e os Estados Unidos (R$ 7,5 bilhões). No período avaliado, representou uma alta de 28,3%.
O fim do papel-moeda mais próximo?
Todo esse crescimento, aliado também à maior adoção da tecnologia PIX, nos leva à questão sobre o fim do dinheiro físico.
Alguns especialistas apontam que em uma década, em torno de 2035, poderemos presenciar já a extinção do papel-moeda, no Brasil.
Hoje, estamos no momento inicial de adoção de tecnologias que facilitarão tornar isso possível.
Cartões, transferências instantâneas, entre outros serviços, são cada vez mais usados em relação ao dinheiro físico.
Entretanto, não dá para excluir que ainda existem muitas regiões no país em que a situação é crítica, e a falta de estrutura, principalmente o acesso à internet, é vital para uma adoção geral.
Moysés é Bacharel em Letras pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Atuando como Redator Web nos últimos quatro anos, entregou mais de 10 mil artigos em SEO. Hoje, escreve diariamente para o Brasileiro Trabalhador. Além de artigos otimizados, escreveu livros como Ghost Writer, trabalhos acadêmicos, cursos, roteiros para canais do YouTube, entre outros tipos de textos, colaborando com dezenas de clientes dentro e fora do Brasil.