Cesta básica ficou 14,2% mais cara: veja os itens que mais subiram

Cesta básica ficou 14,2% mais cara no final de 2024 comparada ao mesmo período em 2023.

Abaixo, conferimos as principais mudanças que chegam para o bolso do brasileiro em 2025!

Uma moça com um carrinho vazio mostrando que a Cesta básica ficou 14,2% mais cara
Imagem: Reprodução/Freepik – Edição/Brasileiro Trabalhador

A cesta básica sofreu um aumento expressivo de 14,2% no último ano, impactando diretamente o bolso dos brasileiros.

Alguns itens apresentaram altas significativas, enquanto outros registraram queda. Confira os detalhes do levantamento feito pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).


Itens com as maiores altas de preço

Os produtos que mais contribuíram para o aumento da cesta básica incluem, sobretudo:

  • Café torrado: Com uma alta de 39,6%, é o produto que mais encareceu. As condições climáticas desfavoráveis e o aumento dos custos de produção foram fatores decisivos.
  • Óleo de soja: O preço subiu 29,22%, impulsionado pela alta demanda no mercado externo e custos de logística.
  • Carne: Um dos itens mais essenciais, teve aumento de 25,25%, reflexo da desvalorização do real e do aumento das exportações.
  • Leite: Registrou alta de 18,83%, com elevações também nos derivados, como o queijo muçarela, que subiu 3,75%.
  • Arroz: Apesar de uma alta menos acentuada, de 8,24%, o produto continua pressionando o orçamento das famílias.

Os motivos para essas altas variam desde questões climáticas até fatores econômicos, como desvalorização cambial e aumento dos custos de transporte e insumos.

Produtos que ficaram mais baratos

Em contrapartida, alguns itens apresentaram queda nos preços, ajudando a compensar parcialmente o impacto:

  • Feijão: Teve a maior redução, com queda de 8,58%, favorecido por uma safra abundante.
  • Margarina: Caiu 5,25%, acompanhando a estabilização nos preços do óleo vegetal.
  • Farinha de trigo e de mandioca: Apresentaram reduções de 2,75% e 1,77%, respectivamente, devido à menor pressão da demanda.
  • Açúcar refinado: Com leve queda de 0,41%, o produto tem mostrado estabilidade nos últimos meses.
  • Espaguete: Redução mínima de 0,15%, representando pouca variação no preço final.

Essas quedas demonstram a importância de fatores como boas safras e equilíbrio entre oferta e demanda para a estabilização de preços.


Como o consumidor pode economizar?

Diante do cenário de altas, sem dúvida, buscar alternativas para economizar é essencial.

Assim, planejar as compras, comparar preços e aproveitar promoções são passos importantes.

Além disso, optar por marcas alternativas e comprar em grandes quantidades itens não perecíveis podem ajudar a reduzir os gastos.

Outra dica é observar os calendários sazonais de promoções e ofertas, como o “mês de aniversário” de grandes redes de supermercados, que costumam trazer descontos relevantes em itens de primeira necessidade. Feiras livres também podem ser boas opções para adquirir frutas, verduras e legumes a preços mais acessíveis.


O que esperar para 2025?

Analistas indicam que os preços podem continuar pressionados no início do ano devido às condições macroeconômicas.

Entretanto, a previsão é de que, com safras melhores e maior equilíbrio entre oferta e demanda, os preços comecem a estabilizar. A única questão, é que não se sabe exatamente se isso ocorre ainda esse ano.

Além disso, a população espera ver políticas voltadas para o controle da inflação e incentivo à produção nacional, iniciativas capazes de reduzir custos.

De todo modo, é fundamental se manter informado e para acompanhar mais mudanças como esta, você conta com as atualizações diárias do Brasileiro Trabalhador.

Moysés Batista
Escrito por

Moysés Batista

Moysés é Bacharel em Letras pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Atuando como Redator Web nos últimos quatro anos, entregou mais de 10 mil artigos em SEO. Hoje, escreve diariamente para o Brasileiro Trabalhador. Além de artigos otimizados, escreveu livros como Ghost Writer, trabalhos acadêmicos, cursos, roteiros para canais do YouTube, entre outros tipos de textos, colaborando com dezenas de clientes dentro e fora do Brasil.