Principais motivos de afastamento do Trabalho: entenda causas e o que afeta
Entender os principais motivos de afastamento do trabalho pode ser importante, uma vez que, 3,5 milhões de brasileiros receberam o benefício, durante o ano de 2024.
Se afastar do trabalho pode ter ser uma decisão com diferentes motivações. De todo modo, isso impacta tanto o trabalhador quanto a empresa.
Mas doenças físicas, como dor na coluna, ou problemas emocionais e questões pessoais estão entre as razões mais comuns.
A seguir, vamos entender melhor essas causas e como proceder pode evitar complicações futuras.
Quais são os principais motivos para afastamento do trabalho?
Os afastamentos do trabalho ocorrem, principalmente, por problemas de saúde. Conforme o levantamento do Ministério da Previdência Social, o top 3 se constitui da seguinte forma:
- Doenças por dores na coluna representam o afastamento de 205,1 mil beneficiários;
- A hérnia de disco levou a 172,4 mil afastamentos;
- Já as fraturas na perna somaram 147,6 mil pedidos.
Além disso, houve um crescimento de 67% nos casos de afastamento por ansiedade ou episódio de depressão.
Os dados, por sua vez, são de 2024 e a comparação feita com 2023.
Como pedir afastamento do trabalho por motivos pessoais?
Para solicitar afastamento do trabalho por motivos pessoais é fundamental informar a empresa com antecedência e seguir as normas internas. Em casos de saúde, um atestado médico é essencial.
Se o afastamento for prolongado, acima de 15 dias, pode ser necessário recorrer ao INSS para obter auxílio-doença.
Nesses casos, é preciso apresentar exames, laudos e documentação que comprovem a necessidade da licença.
Quais os melhores motivos para pegar atestado?
Os melhores motivos para justificar um atestado são aqueles que realmente impactam a capacidade de trabalho do profissional.
Entre os principais estão viroses, gripes severas, infecções, dores crônicas e problemas de saúde mental, como crises de ansiedade e depressão.
O atestado deve ser emitido por um profissional de saúde habilitado, contendo informações sobre o período necessário de afastamento.
A apresentação de um documento falso pode levar a penalidades trabalhistas e até demissão por justa causa.
Qual dor dá mais atestado?
As dores crônicas, especialmente as relacionadas à coluna e articulações, estão entre as que mais resultam em afastamentos prolongados.
Dores lombares, hérnia de disco e tendinites são recorrentes entre trabalhadores que realizam esforços repetitivos ou permanecem longos períodos na mesma posição.
Além disso, dores de cabeça intensas, como enxaquecas, também são razões frequentes para atestados médicos.
Transtornos psicológicos, como crises de ansiedade e estresse excessivo, podem levar ao afastamento por recomendação médica.
Como provar que peguei ansiedade no trabalho?
Para comprovar que a ansiedade foi causada pelo trabalho, primeiramente, é necessário apresentar laudos médicos e psicológicos detalhados.
Dessa forma, o profissional deve relatar os sintomas, o impacto na rotina e possíveis gatilhos relacionados ao ambiente profissional.
Além dos documentos médicos, registros de alta carga de trabalho, assédio moral ou pressão excessiva podem fortalecer a comprovação.
Mas se achar necessário, o trabalhador pode solicitar perícia médica pelo INSS para avaliar a relação entre a doença e o ambiente de trabalho.
Concluímos mais um artigo, e até aqui pudemos entender melhor as questões e torno dos principais motivos de afastamento do trabalho.
Aliás, em caso de maiores dúvidas, não deixe de buscar orientação médica e jurídica para assegurar um afastamento dentro da legalidade.
Moysés é Bacharel em Letras pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Atuando como Redator Web nos últimos quatro anos, entregou mais de 10 mil artigos em SEO. Hoje, escreve diariamente para o Brasileiro Trabalhador. Além de artigos otimizados, escreveu livros como Ghost Writer, trabalhos acadêmicos, cursos, roteiros para canais do YouTube, entre outros tipos de textos, colaborando com dezenas de clientes dentro e fora do Brasil.
