Novo Cadastro Único: veja o que muda e tire todas as suas dúvidas
O Novo Cadastro Único já está em vigor e traz dúvidas entre milhões de brasileiros, uma vez que ele é a principal porta de entrada para os diferentes programas sociais do Governo Federal.
Esta modernização do sistema, a princípio, promete mais agilidade, segurança e integração de dados, além de facilitar o acompanhamento das famílias em situação de vulnerabilidade social.
A seguir, te convidamos para entender as principais questões sobre o Novo Cadastro Único. Vamos lá?
Como vai funcionar o novo CadÚnico?
- O Novo Cadastro Único passa a contar com um sistema mais moderno e integrado. A principal mudança está na adoção do CPF como identificador principal dos cidadãos cadastrados.
- Com isso, o Número de Identificação Social (NIS) continua existindo, mas perde sua função como principal identificação para acesso aos programas sociais.
- Outro ponto importante é que as famílias já inscritas não precisam refazer o cadastro. Isso porque, as informações migraram automaticamente para a nova plataforma.
A coleta de dados continua ocorrendo de forma presencial, por um entrevistador social nos CRAS (Centros de Referência de Assistência Social) ou em postos de atendimento autorizados.
Em áreas rurais e comunidades isoladas, por exemplo, mutirões e visitas domiciliares com uso de tablets fazem visitas domiciliares para garantir o acesso ao serviço.
Além disso, o sistema traz novas ferramentas para combater fraudes, com cruzamento de dados em tempo real com a base da Previdência Social (CNIS) e monitoramento de inconsistências.
Quem tem direito ao CadÚnico 2025?
Podem se cadastrar no Novo Cadastro Único famílias de baixa renda, pessoas com o seguinte perfil financeiro:
- Até meio salário mínimo por pessoa (R$ 756,00 em 2025);
- Renda familiar total de até três salários mínimos (R$ 4.536,00).
E pessoas que vivem sozinhas também têm direito ao cadastro, desde que cumpram os critérios de renda e apresentem os documentos exigidos. Sabe quem mais pode se inscrever?
- Famílias em situação de rua;
- Indígenas;
- Quilombolas e demais grupos em vulnerabilidade.
Este cadastro é pré-requisito indispensável para acessar diversos programas, como, por exemplo:
- Bolsa Família;
- Tarifa Social de Energia Elétrica;
- Benefício de Prestação Continuada (BPC);
- Minha Casa, Minha Vida.
Quanto tempo posso ficar sem atualizar meu Cadastro Único?
- O prazo para atualização continua sendo de, no máximo, 24 meses (dois anos).
No entanto, se houver qualquer alteração nos dados da família, como:
- Mudança de endereço;
- Escola das crianças;
- Composição familiar ou renda.
Nestes casos, portanto, é indispensável fazer a atualização o mais rápido possível.
No caso de beneficiários do Bolsa Família, a Lei nº 15.077/2024 determina que a convocação para atualização ocorra entre 18 e 24 meses após a última atualização registrada.
Como saber se meu Cadastro Único precisa ser atualizado?
É possível verificar a situação do seu cadastro de forma simples. Basicamente, podemos destacar três opções:
- Você pode procurar o CRAS mais próximo;
- Ligar para a Central de Atendimento do MDS (Disque 121);
- Ou acessar o site oficial: gov.br/cadastrounico.
Além disso, famílias com cadastros desatualizados ou com inconsistências recebem uma notificação para realizar a atualização presencialmente. E vale mencionar que o serviço é gratuito e não é necessário pagar intermediários. Por isso, tenha muita atenção a golpes e sempre busque informações em canais oficiais.
Conforme vimos neste artigo, o Novo Cadastro Único representa um avanço importante na gestão de políticas públicas e na garantia de direitos para milhões de brasileiros. Trazendo agora, um sistema mais eficiente e seguro, o governo espera melhorar a distribuição dos benefícios e reduzir fraudes.
Moysés é Bacharel em Letras pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Atuando como Redator Web nos últimos quatro anos, entregou mais de 10 mil artigos em SEO. Hoje, escreve diariamente para o Brasileiro Trabalhador. Além de artigos otimizados, escreveu livros como Ghost Writer, trabalhos acadêmicos, cursos, roteiros para canais do YouTube, entre outros tipos de textos, colaborando com dezenas de clientes dentro e fora do Brasil.
