Cientistas Revivem Lobo Terrível de Game of Thrones na Vida Real

A Colossal Biosciences deu um passo significativo no campo da biotecnologia ao “trazer de volta” o lobo terrível, uma espécie extinta há mais de 12.500 anos.

Cientistas Revivem Lobo Terrível de Game of Thrones na Vida Real
Foto: Divulgação

A empresa, sediada em Dallas, divulgou a criação de três filhotes a partir do DNA dos fósseis do Aenocyon dirus.

Essa conquista, revelada em abril de 2025, coloca em prática técnicas avançadas de edição genética que visam a conservação de espécies.

O Processo de Ressurreição

O projeto começou em 2021 com a extração de DNA de fósseis antigos de lobos terríveis da América do Norte.

Combinando esse material genético com o de lobos cinzentos modernos, os cientistas conseguiram criar embriões que foram transferidos para cadelas substitutas.

Os filhotes resultantes, batizados de Romulus, Remus e Khaleesi, exibem traços físicos distintos, como maior porte e pelagem espessa, semelhantes aos lobos terríveis originais.

Tecnologia CRISPR: O Pilar da Desextinção

A tecnologia CRISPR, uma ferramenta de edição genética que funciona como uma “tesoura molecular”, foi usada para modificar o DNA dos lobos cinzentos. Esse processo permitiu incorporar genes específicos dos lobos terríveis, recriando características desejadas.

Contudo, os animais gerados são híbridos, suscitando questões éticas e filosóficas entre especialistas sobre a definição de “desextinção” e a integridade genética.

Futuro e Implicações da Desextinção

Os lobos terríveis vivem atualmente em uma instalação certificada nos Estados Unidos, sem previsão de reintrodução em ambientes selvagens.

A Colossal Biosciences acredita que a tecnologia de desextinção pode apoiar espécies ameaçadas ao aumentar sua diversidade genética.

Além do lobo terrível, a empresa planeja utilizar essa tecnologia em outros projetos de conservação, como o do mamute lanoso e do lobo-vermelho.

Em abril de 2025, a Colossal Biosciences reafirma seu avanço na desextinção do lobo terrível.

O uso pioneiro de tecnologias como o CRISPR continua a suscitar debates sobre as consequências ecológicas e éticas de tal empreendimento.

Com o objetivo de beneficiar a biodiversidade, a empresa vislumbra novas possibilidades para enfrentar desafios ambientais complexos.

Gabriel Gonçalves
Escrito por

Gabriel Gonçalves

Gabriel é formado em Comunicação Social pela Unicamp e mestrando em Cultura e Comunicação pela Universidade de Lisboa. Atuando como redator por mais de 8 anos, já escreveu sobre diferentes temas como educação, finanças, leis e saúde. Além disso, trabalha como produtor de conteúdo nas redes sociais e pratica esportes nas horas vagas.