Nova lei da poupança surpreende e libera mais recursos para financiamento imobiliário na Caixa

Fernando Haddad, o ministro da Fazenda, acaba de propor uma nova lei da poupança, uma medida que impactará diretamente a Caixa Econômica Federal com o intuito de liberar mais crédito para o financiamento de moradias!

Agência da Caixa Econômica Federal
Imagem: Paraná Educativa FM / nova lei da poupança de Haddad promete melhorias para o financiamento de moradias

A poupança é um dos principais produtos oferecidos por bancos físicos tradicionais, sendo também um dos principais investimentos dos brasileiros.

Seu charme está no fato dela ser uma forma extremamente segura de guardar dinheiro por longos períodos de tempo, enquanto ele rende aos poucos.

Nos últimos anos, a poupança tem perdido espaço para formas de investimento mais rentáveis, com destaque para opções como CDB (Certificados de Depósito Bancário) e CDI (Certificados de Depósitos Interbancários).

Além disso, os bancos digitais também têm oferecido alternativas para quem quer guardar dinheiro sem fazer aplicações, mas com a mesma segurança da poupança e rendimento bem maior.

Mesmo assim, nos últimos meses a modalidade voltou a ganhar força com um saldo de mais de R$8 bilhões só em maio — mais pessoas aplicando do que resgatando.

Nova lei da poupança vai trazer mais recursos para financiamento imobiliário

Alterando a forma como a poupança funciona atualmente, o governo está propondo uma nova lei para reduzir o recolhimento compulsório sobre os depósitos de poupança.

Atualmente, os bancos são obrigados a repassar para o Banco Central (BC) uma parcela de 20% dos investimentos que recebem nas poupanças dos seus clientes.

Com a medida, Haddad e a Caixa Econômica esperam que essa porcentagem caia para 15%, resultando em um aumento significativo no capital que os bancos têm disponível para uso.

Em especial, a medida visa converter uma parte desses “fundos extras” em recursos para serem gastos com moradias da SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo). Sendo o maior banco a atuar no setor, a Caixa será a mais afetada.

Na proposta, o governo também quer aumentar de 65% para 70% o quanto das poupanças podem ser gastos no financiamento imobiliário.

Esta é mais uma proposta do governo para impulsionar o mercado imobiliário no País. E embora pareça pouco, essa redução de 5% do compulsório pode significar cerca de R$60 bilhões a mais que a Caixa pode disponibilizar em crédito.

Para que serve a mudança?

Se você continua se perguntando para que serve a mudança e como ela afetará a sua vida, a resposta é simples, deve ficar mais fácil na hora de conseguir financiamento para compra ou reforma de uma casa.

O governo ainda não deixou claro se o projeto se aplica somente à Caixa Econômica Federal, mas o banco é o principal a atuar no setor.

Repassar menos para o BC também significa que ele terá um espaço maior para propor soluções mais amigáveis para seus clientes, incluindo contratos de financiamento com condições melhores.

E em conjunto com o aumento dos recursos sendo destinados para os financiamentos, a modalidade deve ficar ainda mais atrativa e concorrida.

Afinal, o governo planeja beneficiar tanto os investidores quanto os cidadãos que precisam de moradia. Sem contar no impacto gerado na construção civil, resultando num aumento no número de empregos.

Jaizon Carlos
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Jaizon Carlos

Jaizon é redator de blogs desde 2019, já escreveu sobre vários temas, mas tecnologia é o seu assunto preferido. Também é ghostwriter, já deu aulas de línguas e faz traduções às vezes. Fã de games, séries e filmes, está sempre em busca de aprender mais, especialmente sobre as áreas que lhe interessam. Seu sistema operacional favorito? Qualquer coisa que rode Linux!