WhatsApp sob ataque: Proteja seus dados de golpistas; entenda como

Você sabia que o WhatsApp pode estar sob ataque e você precisa proteger seus dados dos golpistas?

WhatsApp sob ataque: Proteja seus dados de golpistas; entenda como
Foto: edição Brasileiro Trabalhador

Por mais que seja um aplicativo seguro em seus serviços, o WhatsApp também conta com certas fragilidades que podem expor seus dados aos golpistas, veja mais detalhes!

Quais os principais golpes do WhatsApp?

Em primeiro lugar, há muitos tipos de golpes no WhatsApp. A maioria deles combina diferentes estratégias, como vulnerabilidade do sistema e engenharia social para convencer as pessoas a tomarem ações.

Além disso, um golpe muito comum é o redirecionamento indevido, quando os criminosos criam páginas para simularem lojas oficiais e capturarem interessados em compra e venda de maneira falsa. 

Veja alguns exemplos de golpes comuns do WhatsApp e como se proteger:

1. Golpe da mídia

Em seu modo default, que é como vem da loja de aplicativo, o WhatsApp costuma contar com download automático de mídia. 

Isso quer dizer que, quando uma pessoa enviar foto, áudio ou vídeo, o aplicativo fará o download automático do arquivo, armazenando-o em seu smartphone.

O que acontece é que esse tipo de arquivo pode conter softwares maliciosos, armazenando até mesmo aplicativos falsos que podem controlar funções do seu celular.

Por isso, o melhor é desativar a função. Para tal, independentemente do celular, acesse o app do WhatsApp e selecione o menu de ‘Configurações’. Na sequência, selecione ‘Armazenamento e Dados’.

Dentro dessa opção, navegue até ‘download automático de mídia’ e desative as opções para baixar automaticamente tanto na rede de dados quanto no Wi-Fi.

A partir disso, só baixe arquivos de pessoas que você conhece. De toda maneira, sempre tome bastante cuidado para qualquer download e não apenas via WhatsApp.

2. Golpes por links

Uma das maneiras mais comuns de aplicar golpes pelo WhatsApp é pelo envio de links maliciosos, tanto para baixar vírus quanto para coletar informações e dados sensíveis dos usuários.

No geral, os golpistas enviam mensagens altamente alarmistas, inclusive com falsas informações sobre benefícios sociais como o Bolsa Família ou por pagamentos do INSS.

Os golpistas sabem que esse tipo de contato vai ‘pescar’ muita gente, ainda mais por conta do alarme que cria para a situação. E a dica básica é: não clique em nenhum link enviado por WhatsApp.

A maior parte das entidades governamentais não enviam mensagens assim do nada sem nenhuma solicitação. Por isso, tome sempre bastante cuidado. 

3. Golpes por falsidade ideológica

Esse é outro clássico do WhatsApp, e os criminosos clonam o número do indivíduo para se passar pela pessoa.

Uma vez agindo como a vítima, os golpistas mandam mensagens para as pessoas próximas. Quando receber mensagens desse tipo, tente entrar em contato por outras formas com a pessoa para verificar a veracidade da informação.

4. Golpes por chamada de vídeo

Esse é um golpe um tanto quanto engenhosos e que para muitos passa como ‘fake news’, mas infelizmente acontece.

Nesses casos, uma pessoa desconhecida faz uma chamada de vídeo para a vítima. E isso acontece para caputrar imagens da vítima na chamada.

Posteriormente, pode haver a edição da chamada de vídeo com a inserção de imagens sensiveis, criando um falso print de que a vítima estaria conversando em uma situação indevida.

Os criminosos, então, usam a imagem falsa para provocar chantagens em troca de dinheiro, geralmente em transações internacionais.

Portanto, para se proteger contra esse tipo de golpe, não atenda a chamadas de desconhecidos pelo WhatsApp, nem de vídeo e nem de áudio.

Como reforçar a proteção do WhatsApp?

Além de evitar os golpes como falamos, você pode usar a própria plataforma de tecnologia do Whats para se proteger.

O primeiro é colocar a verificação de duas etapas, definindo um código PIN para acessar o app. Em caso de contatos desconhecidos, bloqueie o usuário.

Gabriel Gonçalves
Escrito por

Gabriel Gonçalves

Gabriel é formado em Comunicação Social pela Unicamp e mestrando em Cultura e Comunicação pela Universidade de Lisboa. Atuando como redator por mais de 8 anos, já escreveu sobre diferentes temas como educação, finanças, leis e saúde. Além disso, trabalha como produtor de conteúdo nas redes sociais e pratica esportes nas horas vagas.