O futuro é o Pix: saiba como ele pode substituir cartões de crédito

O futuro é o Pix, mas pelo visto, parece que o presente também. Afinal, esta tecnologia que o Banco Central do Brasil lançou em novembro de 2020, revolucionou nosso meio de pagamento.

Seja pela velocidade, praticidade ou custo zero para pessoas físicas, o Pix está se encaminhando para ser o principal meio de pagamento no país.

Segundo dados da FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos, em 2023, transacionando 42 bilhões de reais, o PIX foi o meio que o brasileiro mais usou para transferir dinheiro.

Neste artigo, portanto, vamos te deixar por dentro de outros detalhes e informações sobre a troca dos cartões de crédito pelos smartphones.

Uma pessoa segura o seu celular na mão com a tela mostrando o ícone do PIX, simbolizando que o futuro é o PIX
Imagem: Reprodução

Pix Superando o Cartão de Crédito: Uma Tendência Irreversível?

Vamos começar citando uma das afirmações da própria FEBRABAN:

“As transações do Pix superaram as de cartão de crédito, débito, boleto, TED, DOC, cheques e TEC no Brasil, as quais, juntas, totalizaram quase 39,4 bilhões.”.

Fonte: FEBRABAN

Chegamos a um ponto em que é possível falar que o PIX se consolidou como uma ferramenta indispensável para transferências bancárias.

No entanto, um dos pontos a se destacar, é que as pessoas ainda parecem inseguras de transferirem grandes valores via PIX.

Desse modo, em 2023, o TED ainda era o meio de transação pelo qual se movimentava o maior valor médio de dinheiro, R$ 40,626.

Por outro lado, no mesmo período, as transações pelo PIX ficaram em R$ 17.188, ainda acima de 2022, quando registrou R$ 10.891.

O Banco Central também apresenta informações valiosas sobre o PIX, e entre elas, é legal observar dois gráficos: Transações PIX (em milhões de R$)Quantidade total de participantes.

Desde o seu lançamento, as movimentações saíram de pouco mais de R$ 1 milhão, em 31 de outubro de 2022, para se firmar, com base em agosto e setembro de 2024, em R$ 2,4 milhões.

Em relação ao número de participantes, o gráfico também só cresce, desde 2022, tendo cada vez mais adesão.

Outra página interessante do Banco Central, é referente aos Meios de Pagamentos.

Nela, portanto, fica explícito o crescimento do PIX. Neste primeiro momento, ele teve maior adesão entre montantes menores.

Mas é nítido que o PIX se tornou o meio pelo qual os brasileiros movimentaram mais dinheiro nos últimos meses, e este número continua crescendo.

Por enquanto, o TED se mantém forte entre os maiores valores de movimentação. Contudo, neste âmbito, o PIX também tem crescido, e conquistado a confiança de quem move mais dinheiro.


Atualizações constantes do Pix

Apesar da revolução, não podemos esquecer que o PIX, basicamente tem 2 anos de funcionamento.

Portanto, o Banco Central continua aprimorando o Pix, incorporando atualizações que ampliam suas funcionalidades.

Existem diferentes inovações, que inclusive, já destacamos por aqui. Mas já que estamos falando em crédito, é conveniente comentar sobre esta novidade.

Afinal, com a decadência do cartão de crédito no Brasil, os bancos têm adaptado este serviço e ao invés de cartão, há a oferta do Pix no crédito.

De todo modo, é inegável que este meio de pagamento tende a continuar crescendo. Ainda estão em andamento planos para colocar em execução o PIX internacional, entre outras facilidades para o brasileiro.

Esperamos que tenha ficado fácil de entender como que o Pix tem se firmando entre os principais meios de pagamentos no Brasil.

É fundamental aceitar que este é um movimento natural da economia, que desde os primórdios, se ajusta para atender melhor às necessidades da população.

Por isso, não deixe de acompanhar as novidades que o Banco Central apresenta, e muitas delas, nós trazemos de maneira facilitada para você aqui, no Brasileiro Trabalhador.

Moysés Batista
Escrito por

Moysés Batista

Moysés é Bacharel em Letras pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Atuando como Redator Web nos últimos quatro anos, entregou mais de 10 mil artigos em SEO. Hoje, escreve diariamente para o Brasileiro Trabalhador. Além de artigos otimizados, escreveu livros como Ghost Writer, trabalhos acadêmicos, cursos, roteiros para canais do YouTube, entre outros tipos de textos, colaborando com dezenas de clientes dentro e fora do Brasil.