Adeus banco! PIX domina e brasileiros passam a fugir das agências; veja o que aconteceu

Ariel França

30 de junho de 2024

Nos últimos anos, os bancos no Brasil enfrentaram uma grande revolução. O responsável por essa transformação? O sistema de pagamentos instantâneos Pix, lançado pelo Banco Central em novembro de 2020.

Adeus banco! PIX domina e brasileiros passam a fugir das agências; veja o que aconteceu (Imagem: Ariel França/FDR)

Desde então, os brasileiros adotaram uma nova postura em relação ao dinheiro, optando pela conveniência e agilidade proporcionadas por essa tecnologia.

O Pix trouxe uma verdadeira revolução no sistema financeiro brasileiro. Permite que pessoas e empresas realizem transferências de dinheiro em questão de segundos, 24 horas por dia, sete dias por semana.

Esta inovação não apenas facilitou a vida dos usuários, mas também reduziu significativamente a dependência de dinheiro em espécie e de cartões de crédito e débito.

Sucesso do PIX no Brasil

Em 2023, por exemplo, foram realizadas quase 42 bilhões de transações via Pix, o que representa uma grande fatia das operações financeiras no país.

Recentemente, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgou uma pesquisa revelando que sete a cada dez transações bancárias são realizadas através de dispositivos móveis, com o Pix sendo a escolha predominante. 

O sucesso do Pix pode ser medido não apenas pelo volume de transações, mas também pela sua capacidade de inclusão financeira.

Muitas pessoas que antes não tinham acesso fácil a serviços bancários agora podem realizar transações rapidamente usando apenas um smartphone.

Além disso, o Pix tem sido uma ferramenta valiosa para comerciantes, que podem receber pagamentos instantaneamente, melhorando o fluxo de caixa e reduzindo custos com taxas de cartão.

A aceitação do Pix é tão ampla que ele já está se expandindo para além das fronteiras brasileiras. Países vizinhos como Argentina e Uruguai começaram a adotar sistemas semelhantes, inspirados pelo sucesso brasileiro​.

Dicas de segurança para usar o Pix

Embora o Pix ofereça inúmeras vantagens, é essencial que os usuários tomem precauções para garantir a segurança das suas transações. Aqui estão algumas dicas para usar o Pix com segurança:

  1. Verifique os Dados do Destinatário: Antes de concluir uma transação, confira cuidadosamente todas as informações do destinatário. Certifique-se de que o nome e os dados correspondem ao que foi informado. Isso ajuda a evitar transferências para contas erradas.

  2. Use Senhas Fortes e Biometria: Proteja seu aplicativo bancário com senhas complexas e, se possível, utilize recursos de biometria, como impressão digital ou reconhecimento facial, para uma camada extra de segurança.

  3. Evite Wi-Fi Público: Realize transações apenas em redes Wi-Fi seguras e confiáveis. Redes públicas podem ser facilmente interceptadas por criminosos, comprometendo seus dados pessoais e financeiros.

  4. Desconfie de Mensagens e Links Suspeitos: Fique atento a mensagens de texto, e-mails ou links desconhecidos que solicitam dados pessoais ou bancários. Nunca forneça informações sensíveis por esses meios. Bancos e instituições financeiras não pedem esse tipo de informação dessa forma.

  5. Configure Alertas de Transações: Ative notificações de transações em seu banco. Isso permite que você acompanhe em tempo real todas as movimentações na sua conta e identifique qualquer atividade suspeita rapidamente.

  6. Atualize Regularmente seus Aplicativos: Mantenha seu aplicativo bancário e sistema operacional sempre atualizados. As atualizações geralmente incluem correções de segurança importantes que protegem contra novas ameaças.

  7. Limite de Transações: Estabeleça um limite diário para transações via Pix. Isso pode ajudar a reduzir perdas em caso de fraude, limitando a quantidade de dinheiro que pode ser transferida em um único dia.

Seguir essas dicas pode ajudar a garantir que suas transações com Pix sejam seguras e sem contratempos. Para mais informações e orientações de segurança, consulte fontes confiáveis como Banco Central do Brasil e Febraban.

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