ALERTA sobre reajustes de planos de saúde: Caso de Arlindo Cruz chama atenção
Um ALERTA sobre reajustes de planos de saúde surgiu após uma revelação da filha de Arlindo Cruz.
Flora Cruz, revelou que passou a paga R$ 30 mil no plano de saúde do pai depois que ele teve o diagnóstico de AVC (Acidente Vascular Cerebral), em 2017.
Assim, muitos de seus seguidores e fãs do cantor que virama notícia, se preocuparam em relação a este assunto.
Será que o valor do seu plano de saúde pode mudar assim (em pouco intervalo de tempo)? É essa questão e outros pontos relacionados, que ganham nossa atenção a seguir!
ALERTA sobre reajustes de planos de saúde após caso de Arlindo Cruz
Apesar de muitos não saberem exatamente, a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), estabelece o reajuste deve ser feito em um período anual.
Além disso, o cálculo para beneficiário individual leva em consideração, a variação das despesas assistenciais.
Então, se você passou a utilizar o plano com uma frequência maior, incluindo custos de procedimentos, medicamentos e outros serviços, o valor do plano pode mudar.
Para quem ainda arca com coparticipação, os valores mensais também podem variar conforme o uso.
Dessa forma, é fundamental se atentar ao contrato no momento de assinatura do plano, visando entender o máximo possível esta questão sobre os reajustes, coparticipação e outras taxas.
Como funciona a regra de reajuste do plano de saúde?
Há uma leve variação entre planos pessoais e familiares para os planos voltados às empresas.
Portanto, é responsabilidade da ANS repassar o percentual máximo de reajuste para as operadoras. Mas de onde vem este número?
Bem, trata-se de um índice, que considera a variação das despesas assistenciais ocorridas no ano anterior em comparação com as despesas assistenciais de dois anos antes.
Então, o valor de reajuste para 2025 tem como base a variação das despesas de 2024, ao mesmo tempo há a comparação os gastos de 2023.
Para os profissionais, a ANS estabelece, basicamente, duas outras, uma que se aplica a empresas com até 29 funcionários, e outra para organizações com mais de 30 colaboradores.
No primeiro caso, o reajuste é estabelecido para todo o grupo de beneficiários uniformemente.
Esta seria uma forma de diluir as chances de haver quebra de contrato ou falta de interesse em renovação, da parte da empresa ou seus funcionários.
Empresas com mais de 30 colaboradores, por outro lado, estabelecem as mudanças previamente em contrato.
Já os valores dos reajustes, são fruto da definição entre a operadora e a empresa contratante do serviço.
O que dizem os especialistas?
- Caio Henrique Fernandes, sócio do Vilhena Silva Advogados:
“O consumidor se vê pressionado por aumentos que, muitas vezes, parecem desproporcionais e sem um cálculo claro que explique o motivo dos valores cobrados.
Por ser algo quase que obscuro, que até mesmo nos tribunais as operadoras não conseguem justificar, isso gera muita desconfiança e um sentimento de impotência, que por vezes só tem uma solução no Poder Judiciário”.
- Gabriel de Britto Silva, especialista em direito do consumidor:
“Claramente, trata-se de prática abusiva e qualquer cláusula que preveja essa possibilidade será considerada nula de pleno direito por colocar o consumidor em desvantagem manifestamente exagerada”.
Assim, esperamos ter ajudado a entender que sim, pode ocorrer mudanças no seu plano de saúde de um ano para o outro.
Portanto, é vital acompanhar se os registros que dão base ao reajuste, de fato, fazem jus à realidade do uso pelo beneficiário.
Moysés é Bacharel em Letras pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Atuando como Redator Web nos últimos quatro anos, entregou mais de 10 mil artigos em SEO. Hoje, escreve diariamente para o Brasileiro Trabalhador. Além de artigos otimizados, escreveu livros como Ghost Writer, trabalhos acadêmicos, cursos, roteiros para canais do YouTube, entre outros tipos de textos, colaborando com dezenas de clientes dentro e fora do Brasil.
