ANATEL desliga redes 2G e 3G no Brasil: veja o que muda e como se adaptar
ANATEL desliga redes 2G e 3G no Brasil: veja o que muda e como se adaptar.
A ANATEL vem apresentando mudanças para modernizar a distribuição de internet e telefonia no país.
E um importante cancelamento vem por aí, confira agora!
Anatel vai cancelar redes 2G e 3G
A Anatel prepara-se para cancelar as redes 2G e 3G no Brasil, com a função de melhorar a tecnologia no país.
No entanto, não será agora. De acordo com a própria agência, o planejamento é de fechar o processo próximo da metade de 2025.
Até lá, a entidade deve investir em um processo de transição para não prejudicar os consumidores de telefonia no país.
Quais os objetivos do cancelamento das redes 2G e 3G?
As redes 2G e 3G são consideradas obsoletas em 2024. Apesar de terem contribuído para o avanço da internet no país, trazem uma largura de banda bem menor.
Com a busca por tecnologia e expansão da capacidade de processamento de dados, o 4G e agora o 5G são mais modernos e avançados.
Isso porque conseguem entregar velocidade e estabilidade muito maiores para navegar pela internet, aumentando a capacidade da internet móvel no país.
Nesse sentido, o objetivo do fim do 2G e do 3G é justamente para concentrar os investimentos em 4G e 5G, permitindo o redirecionamento das faixas de frequência 1GHz usadas pelas redes antigas.
Outro fator é que as redes 2G e 3G não recebem mais atualizações, o que compromete a usabilidade e a segurança no dia a dia.
Como será feito o desligamento da rede?
A Anatel prepara um cronograma de transição, ainda sem estipular uma data fixa. Na verdade, o processo deverá ser feito de maneira gradual.
Nesse sentido, a partir de abril de 2025, a Anatel não concederá mais homologações para aparelhos apenas com 2G e 3G, o primeiro passo para o encerramento.
Ao longo do processo, a Anatal promete realizar consultas públicas e contribuir para melhorar a acessibilidade aos aparelhos 4G e 5G.
O que esperar da transição?
Quando as redes foram de fato descontinuadas, os aparelhos com exclusividade de conexões 2G e 3G não poderão mais acessar a internet.
No entanto, continuarão fazendo chamadas e enviando SMS, estando limitados com o uso de dados móveis.
A Anatel ainda terá o papel de incentivar a troca de aparelhos, sobretudo com reduções dos preços de celulares e novas políticas para modernizar a “frota” de aparelhos.
As próprias operadoras de celular precisarão investir em infraestrutura, sobretudo para levar as redes 4G e 5G para áreas mais remotas.
Nesse sentido, o próprio governo pode abrir possibilidades de crédito ou programas de incentivo, por exemplo, mas ainda sem grandes anúncios.
O grande objetivo para os próximos anos é exatamente a fixação do 5G, a tecnologia mais moderna possível para a transmissão de dados e de redes móveis.
No entanto, o processo será longo, tanto para a criação das infraestrutura quanto para a atualização dos aparelhos, visto que uma boa parte das pessoas ainda usam celulares restritos ao 4G.
Gabriel é formado em Comunicação Social pela Unicamp e mestrando em Cultura e Comunicação pela Universidade de Lisboa. Atuando como redator por mais de 8 anos, já escreveu sobre diferentes temas como educação, finanças, leis e saúde. Além disso, trabalha como produtor de conteúdo nas redes sociais e pratica esportes nas horas vagas.