Atenção, assinantes! Disney+ bloqueia compartilhamento de senhas no Brasil
Atenção, assinantes! Disney+ bloqueia compartilhamento de senhas no Brasil!
Você assina o Disney+ e compartilha a senha com a galera? Saiba que você não vai poder mais fazer isso muito em breve!
Veja agora as regras e saiba como regularizar!
Disney+ bloqueia o compartilhamento de senhas!
O Disney+ é um dos principais serviços de streaming disponíveis no Brasil, trazendo os filmes, séries e desenhos animados da Disney.
Além disso, conta com os canais ESPN, responsável por transmitir uma boa variedade de campeonatos nacionais, como Inglês, Libertadores da América e Espanhol.
Recentemente, a empresa notificou os brasileiros sobre o fim do compartilhamento de senhas.
O procedimento é bem comum no país, com uma pessoa assinando o serviço e compartilhando a senha com amigos e familiares.
No entanto, a exemplo do que já fez a Netflix, o Disney+ também já anunciou que vai bloquear esse tipo de prática, exigindo o pagamento de assinaturas separadas.
Como o Disney+ sabe do compartilhamento?
O Disney+ trouxe o comunicado que “usuários que não estiverem na mesma residência receberão uma notificação através do aplicativo”.
Mas como a empresa sabe que as pessoas não estão na mesma casa?
Bom, o Disney+ recebe o endereço IP de cada dispositivo que acessa a plataforma. O endereço IP é a impressão digital de cada casa na conexão na internet.
O mesmo endereço IP indica a mesma residência, enquanto endereços diferentes indicam que as pessoas não estão no mesmo local.
Então, o sistema do Disney+ é configurado para verificar a entrada de logins na mesma conta e, caso não estejam no mesmo IP, identificar que são originados de locais diferentes.
A prática não é ilegal e não trata-se de rastreamento e espionagem, visto que a empresa tem direito de receber dados dos seus usuários.
Qual a data limite?
O Disney+ emitiu o comunicado que a nova medida começa a valer a partir de 12 de novembro de 2024.
Até lá, os usuários do serviço poderão ainda compartilhar a senha, mas a prática será proibida a partir da data de 12/11/24.
E como regularizar?
Os usuários que compartilham senhas deverão pagar uma taxa extra, ainda não informado pela plataforma.
No mercado norte-americano, por exemplo, os clientes pagam sete dólares para cada pessoa extra, o equivalente a R$ 40 nas cotações atuais.
No entanto, o preço no Brasil deve ser mais baixo, principalmente para se adequar à realidade brasileira.
O que diz a lei brasileira?
De acordo com as notícias já de 2024, a lei brasileira já se posicionou contra a prática, realizada primeiramente pela Netflix.
Segundo o entendimento do Código de Defesa do Consumidor, a prática é considerada abusiva, e já chegou a enviar multas para a própria Netflix.
O órgão entende que as empresas não deixam exatamente claro como fazem o rastreio, podendo tratar-se de uma prática abusiva e invasiva à privacidade dos usuários.
Portanto, a situação segue como uma grande disputa, mas a tendência é mesmo que as empresas cobrem pelos acessos extras.
Gabriel é formado em Comunicação Social pela Unicamp e mestrando em Cultura e Comunicação pela Universidade de Lisboa. Atuando como redator por mais de 8 anos, já escreveu sobre diferentes temas como educação, finanças, leis e saúde. Além disso, trabalha como produtor de conteúdo nas redes sociais e pratica esportes nas horas vagas.