Banco Central vai testar Drex com transações de créditos e de automóveis
O Banco Central vai testar Drex durante a sua segunda fase antes da adoção oficial que deve ocorrer em 2025.
O anúncio veio em agosto e deve impactar neste momento, as relações de serviços de crédito e negociações de automóveis.
A partir da inserção de 13 serviços com o uso do DREX, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Banco Central, esperam ter um bom retorno sobre o uso na prática.
E, sem dúvida, falaremos disso com mais detalhes logo a seguir!
Banco Central vai testar Drex que pode chegar em 2025
A segunda fase de testes do Drex vai começar nas próximas semanas e a princípio, o Banco Central determinou que as empresas têm até o fim do primeiro semestre de 2025 para concluírem o processo.
Assim, como em etapas anteriores do projeto, este momento será crucial para identificar erros, aplicar melhorias e definir se realmente é possível apresentar a moeda à população.
O Drex ─ nós explicaremos melhor abaixo ─ é a moeda digital brasileira. Então, para chegar a este teste, houve uma seleção entre 42 empresas.
Neste momento, praticamente de adoção da tecnologia, 13 serviços vão ajudar a testar o Drex nos próximos meses:
- Crédito Colateralizado em CDB ─ Banco do Brasil, Bradesco e Itaú;
- Crédito Colateralizado em Títulos Públicos ─ Associação Brasileira de Bancos, ABC e Mercado Bitcoin (MB);
- Cessão de Recebíveis ─ bancos ABC e Inter;
- Financiamento de Operações de Comércio Internacional ─ Banco Inter;
- Otimização do Mercado de Câmbio: ─ XP-Visa e Nubank;
- Piscina de Liquidez para Negociação de Títulos Públicos ─ Bancos ABC, Inter e MB;
- Transações com Ativos do Agronegócio ─ TecBan, MB e XP-Visa (tutelados pela CVM);
- Transações com Ativos em Redes Públicas ─ Mercado Bitcoin;
- Transações com Automóveis ─ B3, BV e Santander;
- Transações com Cédulas de Crédito Bancário ─ Associação Brasileira de Bancos;
- Transações com Créditos e Descarbonização ─ Cbio e Santander;
- Transações com Debêntures ─ B3, BTG e Santander;
- Transações com Imóveis ─ Banco do Brasil, Caixa e SFCoop.
Desse modo, como você viu, ao lado de cada serviço, há a instituição ou instituições responsáveis pela aplicação e supervisão.
O que é o Drex e como ele vai transformar a economia brasileira?
Quando falamos em Drex, nos referimos, portanto, à nova tecnologia que o Banco Central está desenvolvendo para dar um passo adiante na digitalização das finanças no Brasil.
Aproveitando, entretanto, a modernização do mundo, que se encantou com as criptomoedas, o Brasil já está criando a sua própria moeda digital.
Dessa forma, Drex seria por conta de “Digital Real X“. Com isso, os brasileiros poderão lidar com esta moeda que circulará diretamente de carteiras digitais.
Mas o Drex não é como uma criptomoeda tal qual o Bitcoin ou outras semelhantes. Afinal, ele não tem um valor de mercado pelo qual possa ser negociado em corretoras.
De todo modo, este é um avanço significativo que chega para somar ao lados de outros sistemas como os cartões de crédito e PIX.
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Moysés é Bacharel em Letras pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Atuando como Redator Web nos últimos quatro anos, entregou mais de 10 mil artigos em SEO. Hoje, escreve diariamente para o Brasileiro Trabalhador. Além de artigos otimizados, escreveu livros como Ghost Writer, trabalhos acadêmicos, cursos, roteiros para canais do YouTube, entre outros tipos de textos, colaborando com dezenas de clientes dentro e fora do Brasil.
