Carros elétricos em xeque! Descubra o motivo da mudança nas montadoras
Apesar da aparente corrida dos últimos anos das montadoras, alguns locais no mundo têm visto os carros elétricos em xeque.
Assim, estamos vendo um cenário em que as montadoras reduziram suas marchas em direção ao que julgavam ser o futuro.
Mas o que aconteceu exatamente? É isso que vamos entender ao longo desse artigo.
Nova ambição de montadoras colocam carros em cheque
Se os carros elétricos pareciam o próximo passo da indústria automobilística, parece que houve um novo cálculo na rota.
O motivo, no entanto, seria as baterias elétricas. Sim, elas mesmas, as responsáveis pela atual revolução, que inclui a adoção de carros eletrificados.
Mas se muitas empresas estavam comprometidas a produzirem apenas carros elétricos até 2030, o cenário atual é bem diferente.
Esqueça 2030
Grandes montadoras deixaram uma nova perspectiva em relação à eletrificação de seus veículos.
A Volvo foi a mais recente, ao anunciar em setembro, que apesar dos planos de vender carros elétricos a partir de 2030, ela está repensando esta decisão.
Afinal, para ela, seria mais viável investir diretamente em carros híbridos. Ou seja, que são elétricos, mas podem ser abastecidos com gasolina.
O posicionamento da Ford, chegou em maio, e a empresa apontou que deve continuar negociando carros à combustão mesmo após 2030.
Mas antes da Ford, a General Motors já havia se adiantado, e logo no começo do ano apontou sua nova estratégia: investir nos carros híbridos.
O que levou à mudança de rota?
A princípio, é possível levantar três pontos que desmotivaram as montadores a eletrificarem os seus veículos.
- A queda na demanda por veículos elétricos;
- A falta de incentivos do governo;
- Pouca estrutura (como postos de abastecimentos) e adesão.
Em pronunciamento, a Volvo destacou que a “transição para a eletrificação não será linear e o mercado está se movendo em diferentes velocidades para essa adoção”.
Uma das maneiras das montadoras voltarem ao interesse de eletrificar seus carros, seria a aplicação de incentivos fiscais.
Além disso, com a demanda baixa, até quem estava estudando produzir carros elétricos, fica com uma insegurança.
E o Brasil?
Enquanto Europa e outros continentes colocam os carros elétricos em xeque, o Brasil vai em direção oposta.
Afinal, os últimos anos têm sido de constante evolução em termos de busca por veículos elétricos.
A Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), por exemplo, ressaltou que apenas no primeiro semestre de 2024, houve uma alta de 146% no emplacamento desses veículos.
Mas o que explicaria este movimento em direção oposta? Não tem muito segredo. Segundo especialistas seria porque os carros elétricos ainda seriam “novidade” para os brasileiros.
Por outro lado, estes modelos já estariam saturando os mercados internacionais.
Mesmo no Brasil, onde os carros elétricos têm ganhado mais espaço, ainda há alguns pontos que geram descontentamento entre motoristas.
Neste momento, as estações de carregamento seriam um dos maiores problemas, por dois motivos:
- Ainda existem poucas estações de carregamento;
- O tempo para recarregar a bateria é relativamente longo.
Alinhando estes dois pontos, o mercado para este carro se tornaria mais atrativos para futuros clientes.
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Moysés é Bacharel em Letras pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Atuando como Redator Web nos últimos quatro anos, entregou mais de 10 mil artigos em SEO. Hoje, escreve diariamente para o Brasileiro Trabalhador. Além de artigos otimizados, escreveu livros como Ghost Writer, trabalhos acadêmicos, cursos, roteiros para canais do YouTube, entre outros tipos de textos, colaborando com dezenas de clientes dentro e fora do Brasil.