Ex-funcionários do Nubank vencem batalha judicial por fotos polêmicas
Ex-funcionários do Nubank vencem batalha judicial por fotos polêmicas.

Ex-funcionários do Nubank revelam uma chocante coerção em fotos oficiais e lutam por danos morais. Descubra os detalhes de uma batalha judicial impactante!
Ex-funcionários do Nubank venceram uma batalha judicial em São Paulo após alegarem coerção para tirar fotos oficiais que insinuavam nudez.
A decisão, proferida em 7 de maio pela Justiça do Trabalho, reconheceu a violação do direito de imagem e determinou indenização por danos morais aos envolvidos.
As fotografias, parte de um procedimento de integração, envolviam a captura de imagens de ex-colaboradores sem parte de suas vestimentas, causando polêmica e desconforto entre os afetados.
Motivos por Trás da Ação
Os ex-funcionários relataram que as imagens eram usadas como identificação corporativa e em comunicações com clientes.
A prática, que os trabalhadores consideraram obrigatória, consistia em fotografar homens sem camisa e mulheres com as alças das blusas abaixadas.
O Nubank, em sua defesa, alegou que a campanha fotográfica de 2018 era voluntária, voltada a engajar a equipe com seu “jeito jovem e ágil”.
Sentença Judicial e Repercussão
A sentença judicial determinou pagamentos de indenizações por violação de imagem, fixando valores em torno de R$ 10 mil por pessoa.
Advogados dos ex-funcionários consideram a quantia insuficiente e planejam recorrer para aumentar o valor da condenação. Este é um dos vários processos relacionados que ainda aguardam resolução ou acordo.
Impactos e Medidas Posteriores
Em 2020, o Nubank pediu a remoção das fotos do sistema, após a prática gerar desconforto interno e reclamações dos clientes.
Isso desencadeou debates sobre as práticas empresariais e a imagem corporativa no setor bancário, desafiando normas éticas e trabalhistas.
O desfecho judicial enfatiza a necessidade de reavaliar políticas internas e salvaguardar os direitos de imagem no ambiente de trabalho.
O caso segue evoluindo no cenário jurídico brasileiro, com decisões pendentes de recursos, buscando estabelecer precedentes importantes para proteção de direitos de imagem e combate à coerção no meio empresarial.




Gabriel é formado em Comunicação Social pela Unicamp e mestrando em Cultura e Comunicação pela Universidade de Lisboa. Atuando como redator por mais de 8 anos, já escreveu sobre diferentes temas como educação, finanças, leis e saúde. Além disso, trabalha como produtor de conteúdo nas redes sociais e pratica esportes nas horas vagas.