Golpe na Caixa! Entenda como criminosos usaram senhas para desviar R$ 51 milhões

Golpe na Caixa leva à prisão de 6 pessoas após elas movimentarem em torno de R$ 51 milhões de maneira ilícita.

Além dos seis mandatos de prisão, a Polícia Federal também emitiu outros 16 mandados de busca e apreensão.

Todos os investigados, a princípio, são considerados integrantes de uma quadrilha criminosa especialista em crimes contra bancos.

Aliás, este grupo, tinha maior sucesso em ataques contra a Caixa Econômica Federal.

Assim, acredita-se que os criminosos conseguiram atuar neste ataque durante dois anos.


Golpe na Caixa: Operação Token Free

Operação Token Free é o nome da operação que contou com a investigação e prisão desses criminosos.

Neste primeiro momento, a execução do mandado foi para três regiões diferentes: São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco.

Além disso, a Polícia também tem liberdade para apreender bens até a soma de R$ 51 milhões.

O ponto de partida para solucionar este caso foi com a Centralizadora de Segurança da Caixa.

Imagem da entrada de uma agência interditada após um Golpe na Caixa
Imagem: Reprodução

Ela mapeou a movimentação dos criminosos e entregou o esquema avançado, que os criminosos utilizam para desviar tokens.

Como a quadrilha operava?

O golpe não é um ataque comum e visto com mais frequência, por este motivo também, levou um tempo maior para ser pego pelas autoridades.

Segundo informações oficiais, os crimes eram contra a previdência social, de modo que o principal método de abordagem, era por meio de mensagens instantâneas.

Após uma análise minuciosa, a quadrilha seleciona clientes específicos e os abordava via aplicativos, como WhatsApp ou Telegram.

Neste momento, o objetivo era simples: roubar os tokens daquele funcionário. Tokens são chaves de segurança que você usa para liberar transações.

Então, quando conseguiam esses tokens, os criminosos entravam no sistema da Caixa e autorizavam diferentes saques em caixas eletrônicos além de transações.

Para o sucesso da operação, a Polícia Federal contou com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF).


Como se proteger de ataques digitais?

De fato, se preocupar com a segurança digital é uma necessidade cada vez maior.

Afinal, aos poucos temos deixado as filas dos bancos em agências, para aguardar atendimentos e procedimentos que duram minutos em um aplicativo.

Contudo, tamanha facilidade tem um preço, e em muitos casos, pode ser a exposição ao risco de um ataque.

Portanto, tomar alguns cuidados básicos, pode nos ajudar a evitar grandes dores de cabeça. Entre as atitudes que você pode adotar a partir de agora, estão:

  • Atenção com dados sensíveis: sejam senhas, documentos, endereços, preste muita atenção com quem você compartilha estas informações;
  • Mensagens e links suspeitos: desconfie de “mensagens do banco” que precisam dos dados do seu cartão. Também fuja de clicar em links de mensagens ou e-mails;
  • Olho no seu extrato: é importante você ter o hábito de observar suas movimentações bancárias e extratos de cartões. Qualquer atitude suspeita, notifique ao banco.

Estas são algumas práticas simples, mas que já ajudam milhões de pessoas a se resguardarem e não se tornarem estatísticas entre as vítimas de crimes digitais.

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Moysés Batista
Escrito por

Moysés Batista

Moysés é Bacharel em Letras pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Atuando como Redator Web nos últimos quatro anos, entregou mais de 10 mil artigos em SEO. Hoje, escreve diariamente para o Brasileiro Trabalhador. Além de artigos otimizados, escreveu livros como Ghost Writer, trabalhos acadêmicos, cursos, roteiros para canais do YouTube, entre outros tipos de textos, colaborando com dezenas de clientes dentro e fora do Brasil.