Lista revela cortes de carne com maior alta em 4 anos; veja se o seu favorito está entre eles
Lista revela cortes de carne com maior alta em 4 anos; veja se o seu favorito está entre eles!
Quem faz compras nos supermercados já percebeu que o preço das carnes aumentou muito, dificultando o orçamento dos brasileiros.
E você sabe quais os cortes que mais subiram? Confira agora!
Preço das carnes aumenta muito!
Recentemente, o preço da carne atingiu a maior variação, chegando nos 2,97% em setembro.
E o aumento é em razão da menor disponibilidade no mercado, mais um dos resultados da crise hídrica, como o aumento da conta de luz.
E isso vem após alguns meses sem tantos aumentos, mas agora o cidadão pode sentir os efeitos no bolso.
Dessa maneira, após alguns meses de deflação, os problemas climáticos causaram o aumento do preço, motivado pela estiagem.
Quais os cortes que mais subiram?
O preço da carne pode ser sentido na compra da cesta básica, veja agora os cortes que mais tiveram aumento:
- Contrafilé: aumento de 3,79%, puxando a alta no preço das carnes;
- Costela: variação de +3,1% no preço final;
- Patinho: variação um pouco maior, de +3,15% no preço;
- Acém: variação de +2,96%;
- Filé-migon: variação de +2,47% no preço final do corte;
- Coxão mole: aumento de 2,44% no preço;
O cumpim e a picanha também registraram um aumento menor que 0,5%.
Por sua vez, a carne de porco também teve uma alta grande de 3,67%, além de um aumento de 0,83% no fígado.
Por outro lado, houveram baixas na carne de carneiro de -4,41% e da capa de filé de -0,59%, trazendo outras alternativas de cortes para os consumidores.
E quais as alternativas?
Se você pretende economizar na hora de fazer as compras, pode procurar proteínas similares à carne.
Naturalmente, com o aumento do preço da carne vermelha, o público pode buscar o frango, visto que tradicionalmente é uma carne mais barata em comparação com os cortes de boi.
No entanto, até o frango aumentou, com um aumento de 4,57% no frango inteiro e 8,6% em pedaços, o que é um problema, sobretudo por não ter havido grandes aumentos nos benefícios sociais do governo.
Por sua vez, alguns substitutos da carne vermelha registraram quedas, como o ovo de galinha, com registro de -7,82%.
Os pescados e os peixes industrializados também registraram uma pequena queda, também favorecendo a compra na hora de montar a cesta básica.
E quais as projeções?
Até o final do ano, o cenário é que o Brasil ainda sofra com a estiagem, visto que não há exatamente uma projeção de grandes chuvas.
E os efeitos serão em diferentes setores da economia, inclusive a agropecuária, com as dificuldades das criações pelas baixas chuvas.
Portanto, a tendência é de que os preços se mantenham na mesma média. E para economizar na hora das compras, é possível buscar os cortes mais baratos.
Por outro lado, as alternativas de proteínas com ovos e peixes pode ajudar a economizar enquanto se mantém também a boa qualidade nutricional para ter uma boa saúde no dia a dia.
Gabriel é formado em Comunicação Social pela Unicamp e mestrando em Cultura e Comunicação pela Universidade de Lisboa. Atuando como redator por mais de 8 anos, já escreveu sobre diferentes temas como educação, finanças, leis e saúde. Além disso, trabalha como produtor de conteúdo nas redes sociais e pratica esportes nas horas vagas.