Onda de calor no sudeste e centro-oeste registra recorde na demanda de energia: veja como isso pode impactar sua conta
Onda de calor no sudeste e centro-oeste registra recorde na demanda de energia: veja como isso pode impactar sua conta.
O Brasil todo vem registrando temperaturas recorde nas cidades, o que afeta a vida de milhões de pessoas.
Além do incômodo tradicional das altas temperaturas, o calor tem impacto negativo no consumo de energia. Confira como!
Brasil chega a grau 4 de calor
A cidade do Rio de Janeiro atingiu a escala 4 de calor, que só acontece quando a temperatura ultrapassa os 40ºC.
Além da capital carioca, outras cidades ao redor do Brasil vêm enfrentando temperaturas elevada, sobretudo acima dos 35 graus.
Nesse sentido, todas as regiões vêm sendo castigadas, o que pode causar diferentes problemas no país.
Registro de consumo recorde de energia
Ao longo das últimas semanas, o Brasil vem quebrando recordes na demanda de energia, com dois recordes batidos em menos de 30 dias.
No dia 16 de fevereiro, as regiões sudeste e centro-oeste registraram uma demanda média de 54.599 MWmed, unidade de medida para esse tipo de consumo energético.
Os dados são liberados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), superando o número do final de janeiro, o que já havia sido um recorde.
Por que o consumo sobe na onda de calor?
Muita gente associa o maior consumo de energia elétrica com o frio, o que realmente acontece.
No entanto, o calor também é responsável pelo aumento acelarado da demanda energética, sobretudo pela dificuldade de resfriar casas e empresas.
O calor envolve o uso exacerbado de equipamentos com alta demanda energética, como ar-condicionado e geladeiras.
E não é apenas no setor residencial, visto que aumenta os gastos em empresas para resfriar alimentos ou qualquer outro tipo de produção nesse sentido.
Portanto, as ondas de calores são muito fortes para aumentar a demanda e o consumo de energia no país.
O calor vai continuar?
O aumento das temperaturas na região sudeste já é a terceira onda de calor de 2025, sobretudo em estados como São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
E a tendência é que não pare por aí, com um Carnaval muito quente e diversas ondas de calor ao longo do ano de 2025.
Como economizar energia no calor?
Quando se trata de residências, o ar-condicionado e o ventilador são os grandes vilões do consumo de energia elétrica.
A primeira dica é tentar aproveitar ao máximo a ventilação natural, mantendo janelas e portas abertas o máximo possível em momentos mais frescos do dia.
Se o uso do ar-condicionado for indispensável, ajuste a temperatura para cerca de 24°C a 26°C e mantenha os filtros limpos para garantir eficiência. Sempre que possível, use ventiladores, que consomem menos energia.
Eletrodomésticos também podem influenciar no consumo. Evite usar ferro de passar, forno elétrico e máquinas de lavar em horários mais quentes, pois eles geram calor e exigem mais do sistema de refrigeração.
Prefira lâmpadas LED, que esquentam menos e são mais econômicas.
Por fim, desconecte aparelhos que não estão em uso e utilize tomadas com filtro de linha para evitar o consumo de energia em standby.
Pequenas mudanças de hábito podem fazer grande diferença na economia e no conforto térmico da casa.
Para te ajudar veja como usar a tag de consumo energético usada no Brasil:
Gabriel é formado em Comunicação Social pela Unicamp e mestrando em Cultura e Comunicação pela Universidade de Lisboa. Atuando como redator por mais de 8 anos, já escreveu sobre diferentes temas como educação, finanças, leis e saúde. Além disso, trabalha como produtor de conteúdo nas redes sociais e pratica esportes nas horas vagas.
