Preço do aluguel abaixa, mas ainda fica acima da média; veja por que essa mudança acontece
Nos últimos meses, o preço do aluguel abaixa em algumas cidades do Brasil, mas ainda se mantém acima da média histórica.
A valorização dos imóveis comparado ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), chega a quase cinco vezes o valor da prévia da inflação.
Esse fenômeno ocorre devido a uma combinação de fatores econômicos, demanda do mercado e políticas habitacionais.
Abaixo, nos próximos minutos, vamos entender melhor que está por trás dessa mudança e como ela pode impactar inquilinos e pessoas que planejam comprar um imóvel em 2025.
Oscilações no mercado imobiliário
O IPCA 15, que mencionamos acima, no mercado, é como uma prévia da inflação do ano. Assim, em janeiro, o índice acumulou uma valorização de 0,11%.
Neste mesmo período, os imóveis residenciais subiram em torno de 0,59%, como aponta o Índice FipeZAP de Venda Residencial.
O levantamento dos dados do IPCA, por sua vez, é feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O mercado de aluguel sofre oscilações constantes, influenciado por fatores como inflação, taxa Selic e oferta de imóveis que enfrenta uma restrição de crédito para o setor.
Isso leva o mercado a buscar seus meios para não perder captação de dinheiro. O preço dos imóveis à venda no país, até o momento, foi de R$ 9.069/m² no país.
Impacto da demanda por crédito em 2024
Uma das situações em que o preço do aluguel abaixa, é quando há mais imóveis disponíveis do que interessados na locação ou quando o mercado se vê pressionado por questões macroeconômicas.
Entretanto, após 2024, com a grande movimentação no setor imobiliário, que parece ter finalmente aquecido pós-pandemia, o mercado entra essa trava.
Além disso, a Taxa Selic, responsável pela taxa de juros básicos em todo o país, está atualmente em 13,25%, e a expectativa é de em 2025 ela acumule apenas alta.
Regiões mais impactadas
Cidades como Balneário Camboriú, Itapema e Vitória ainda se mostram como regiões com os m² mais caros em todo o país, durante este período do ano.
Já em cidades do interior, onde a oferta de imóveis cresceu, os preços sofreram reduções mais expressivas.
Claro que a variação também depende do tipo de imóvel e da localização.
Afinal, apartamentos compactos em regiões valorizadas tendem a manter preços elevados, enquanto casas em bairros afastados podem registrar maiores quedas mesmo com mais cômodos.
O que esperar para os próximos meses?
A tendência é que o mercado continue ajustando os preços conforme a demanda e a oferta.
Caso a taxa Selic permaneça subindo e o crédito mobiliário fique mais restrito, o movimento deve ser de possível retração na valorização dos imóveis.
No entanto, a recuperação econômica e o aquecimento do mercado imobiliário podem limitar essa redução.
Quem busca alugar um imóvel deve ficar atento às negociações e avaliar regiões onde os preços apresentaram quedas mais significativas.
Comparar opções e acompanhar as tendências do mercado pode garantir melhores condições na hora de fechar contrato.
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Moysés é Bacharel em Letras pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Atuando como Redator Web nos últimos quatro anos, entregou mais de 10 mil artigos em SEO. Hoje, escreve diariamente para o Brasileiro Trabalhador. Além de artigos otimizados, escreveu livros como Ghost Writer, trabalhos acadêmicos, cursos, roteiros para canais do YouTube, entre outros tipos de textos, colaborando com dezenas de clientes dentro e fora do Brasil.