Entenda como o IBGE calcula a taxa de desemprego no Brasil em 2025

Como o IBGE calcula a taxa de desemprego no Brasil? Existem alguns fatores por trás dessa pesquisa, e hoje, vamos entender melhor como ela funciona.


Resumo do conteúdo
  • IBGE calcula a taxa de desemprego com a PNAD Contínua.
  • Pesquisa ocorre trimestralmente em todas as regiões do Brasil.
  • Considera idade, ocupação e disponibilidade para trabalhar.
  • Indivíduo deve ter 14 anos, estar sem emprego e buscar trabalho.
  • Inclui análise de subocupados e desalentados no mercado.
  • Dados coletados por entrevistas domiciliares e processados estatisticamente.
  • Taxa expressa a proporção de desempregados na força de trabalho.
  • Acompanhamento contínuo permite avaliar impactos e tendências.

Um pesquisador com o caderno na mão mostrando como o IBGE calcula a taxa de desemprego no Brasil
Imagem: Reprodução/Freepik – Edição/Brasileiro Trabalhador

Sem dúvida, a taxa de desemprego no Brasil é um dos principais indicadores do mercado de trabalho e reflete a situação econômica do país.

Assim, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) utiliza uma metodologia específica para calcular essa taxa, garantindo dados confiáveis e atualizados e é ela que começamos explorando abaixo.

A metodologia da PNAD Contínua

Como falamos, o IBGE calcula a taxa de desemprego por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua).

Essa pesquisa, no entanto, ocorre a cada trimestre e abrange todas as regiões do país. Vale mencionar que ao longo desse período a PNAD avalia em torno de 210 mil habitantes.

Com base nos participantes, há uma estimativa que considera fatores como idade, ocupação e disponibilidade para trabalhar.


Critérios para considerar um desempregado

Para ser classificado como desempregado, um indivíduo deve atender a três critérios principais:

  • Ter idade mínima de 14 anos;
  • Não estar empregado no período da pesquisa;
  • Procurar ativamente por trabalho.

Desse modo, a PNAD Contínua também avalia o número de pessoas que se ocupam a categoria de subutilização.

Isso é, aquelas que trabalham menos horas do que gostariam ou estão dispostas a trabalhar.

E há também os desalentados, ou seja, pessoas que desistiram de procurar emprego.


Como o IBGE coleta e analisa os dados?

Basicamente, a coleta de dados ocorre por meio de entrevistas domiciliares, que ocorre com uma amostra representativa da população, como apontamos acima.

As informações, no entanto, são processadas estatisticamente para estimar o número de pessoas empregadas e desempregadas em todo o país.

Após a análise, o IBGE divulga a taxa de desemprego, expressa como a porcentagem de pessoas desempregadas em relação à força de trabalho total.

Importância da taxa de desemprego

A taxa de desemprego influencia diversas áreas da economia, como, por exemplo, consumo, inflação e políticas públicas.

Governos e empresas utilizam esses dados para planejar estratégias e tomar decisões.

Além disso, o acompanhamento contínuo da taxa permite identificar tendências do mercado de trabalho e avaliar o impacto de políticas econômicas adotadas pelo governo.

Para 2025, portanto, especialistas projetam que a taxa de desemprego em sofra influências de fatores como crescimento econômico, investimentos em infraestrutura e mudanças na legislação trabalhista.

O comportamento do mercado de trabalho, aliás, dependerá também da recuperação econômica global e de avanços tecnológicos.

Agora você já sabe como o IBGE calcula a taxa de desemprego, de modo que o órgão segue critérios rigorosos para garantir a precisão dos dados.

Por isso, a metodologia da PNAD Contínua permite um acompanhamento detalhado do mercado de trabalho, fornecendo informações essenciais para a formulação de políticas públicas e decisões econômicas.

E sabe onde você acompanha mais notícias como essa? Aqui mesmo, no Brasileiro Trabalhador!

Moysés Batista
Escrito por

Moysés Batista

Moysés é Bacharel em Letras pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Atuando como Redator Web nos últimos quatro anos, entregou mais de 10 mil artigos em SEO. Hoje, escreve diariamente para o Brasileiro Trabalhador. Além de artigos otimizados, escreveu livros como Ghost Writer, trabalhos acadêmicos, cursos, roteiros para canais do YouTube, entre outros tipos de textos, colaborando com dezenas de clientes dentro e fora do Brasil.