Vale Alimentação: entenda o que pode, o que não pode, e mudanças propostas aos supermercados

O Vale Alimentação é um benefício que muitas empresas oferecem a seus funcionários, com o intuito de possibilitar a compra de alimentos em supermercados, padarias e outros estabelecimentos.

No entanto, o uso desse benefício tem regras específicas, e mudanças recentes podem impactar o seu uso.

Por isso, nos próximos minutos, vamos nos dedicar a entender o que pode, o que não pode e quais são as propostas capazes de alterar esse cenário.

Uma pessoa passando seu Vale Alimentação na máquina de cartão
Imagem: Reprodução/Freepik – Edição/Brasileiro Trabalhador

Como funciona o vale-alimentação?

O Vale Alimentação faz parte dos benefícios que empresas dão aos trabalhadores, geralmente por meio de cartões eletrônicos mesmo.

Desse modo, ele permite a compra de produtos alimentícios, excluindo itens como bebidas alcoólicas, cigarros ou produtos não relacionados à alimentação.

Esse benefício é regulamentado pelo Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), que incentiva empresas a fornecerem auxílio para alimentação dos funcionários.

Os estabelecimentos credenciados, por sua vez, precisam seguir normas para aceitar esse tipo de pagamento.

Qual é o valor de um vale-alimentação?

O valor do Vale Alimentação varia conforme a política da empresa e o setor em que atua.

Assim, não há um valor mínimo obrigatório por lei, de modo que o benefício deve ser suficiente para auxiliar nas despesas alimentares do trabalhador.

Algumas categorias profissionais definem valores mínimos através de convenções coletivas.

Empresas que participam do PAT podem ter incentivos fiscais, o que contribui para a oferta do vale aos empregados.

No entanto, a falta de uma regulamentação rígida sobre os valores pagos gera desigualdades entre diferentes setores e empresas.

É lei a empresa pagar vale-refeição?

Não há uma legislação que obrigue todas as empresas a concederem Vale Alimentação ou vale-refeição.

No entanto, em alguns casos, convenções coletivas ou acordos sindicais determinam a obrigatoriedade do benefício para determinadas categorias de trabalhadores.

Para empresas que optam por oferecer o vale, é importante seguir as regras do PAT e garantir que o benefício seja utilizado de maneira adequada.

Além disso, há discussões sobre a regulamentação do vale, visando maior controle sobre seu uso e ampliação dos direitos dos trabalhadores.


O que pode e o que não pode ser comprado com o vale-alimentação?

O Vale Alimentação deve ser utilizado exclusivamente para a compra de alimentos.

Supermercados e demais estabelecimentos não podem permitir o uso do benefício para adquirir produtos como:

  • Bebidas alcoólicas;
  • Cigarros;
  • Produtos de higiene e limpeza;
  • Eletrodomésticos ou qualquer item não relacionado à alimentação.

Fiscalizações podem ser realizadas para garantir o cumprimento dessas regras, e empresas que permitirem a compra irregular podem sofrer penalidades.


Mudanças propostas aos supermercados

Recentemente, debates sobre mudanças no uso do Vale Alimentação ganharam força.

Mas entre as propostas, há um destaque especial para a ampliação da aceitação do benefício, permitindo que supermercados tenham mais flexibilidade na venda de produtos.

Isso, portanto, gerou preocupações sobre o desvio do objetivo inicial do vale, que é garantir a alimentação do trabalhador.

Outra proposta em discussão envolve a redução de taxas das operadoras de cartões dos supermercados.

Essa medida poderia beneficiar os estabelecimentos e, possivelmente, refletir em mais vantagens para os consumidores.

Diante dessas mudanças, é fundamental que trabalhadores e empresas acompanhem as novas regras para garantir o uso correto do benefício e evitar problemas futuros.

Moysés Batista
Escrito por

Moysés Batista

Moysés é Bacharel em Letras pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Atuando como Redator Web nos últimos quatro anos, entregou mais de 10 mil artigos em SEO. Hoje, escreve diariamente para o Brasileiro Trabalhador. Além de artigos otimizados, escreveu livros como Ghost Writer, trabalhos acadêmicos, cursos, roteiros para canais do YouTube, entre outros tipos de textos, colaborando com dezenas de clientes dentro e fora do Brasil.