Pesquisas apontam que redes sociais estão estimulando dívidas entre brasileiros

Pesquisas apontam que redes sociais estão estimulando dívidas entre brasileiros.

Pesquisas apontam que redes sociais estão estimulando dívidas entre brasileiros.
Foto: Edição BT

Acompanhar os seus produtores de conteúdo preferidos e publicar stories, vídeos e fotos de vez em quando parece inofensivo, né?

E realmente não tem nada demais. Porém, as redes sociais escondem alguns perigos. 

Um deles é a relação com o endividamento. Como isso acontece? Confira o que diz mais uma pesquisa sobre o assunto!

Brasileiros acreditam que redes sociais incentivam o endividamento

Uma nova pesquisa realizada pela Creditas/Opinion Box e publicada pela CNN trouxe a visão dos brasileiros sobre o endividamento.

De acordo com o levantamento, que ouviu mais de 1.500 pessoas acima dos 18 anos, seis em cada dez brasileiros acreditam que as redes sociais contribuem para o endividamento. 

Para 33% das pessoas, as redes estimulam a gastar de maneira desnecessária, enquanto 17% acreditam que a internet reforça a cultura do consumismo. 

A pesquisa mostra que as pessoas acreditam que as redes sociais contribuem decisivamente para o endividamento dos brasileiros.

A relação dos brasileiros com as dívidas

O levantamento ainda traz mais detalhes sobre a relação dos brasileiros com as dívidas.

Nesse sentido, 70% dos entrevistados alegaram já contrair dívidas, sendo as despesas inesperadas (30%) o maior motivo para diluir a saúde financeira.

Além disso, os cartões de crédito são responsáveis por 27% das dívidas segundo os entrevistados, inclusive com o parcelamento das compras.

O que provoca o endividamento pelas redes?

Há várias explicações para o aumento do endividamento das pessoas por conta das redes sociais.

Em primeiro lugar, promoções relâmpago a todo momento podem estimular a compra de um produto não necessário, mas bem mais barato.

Além disso, a veiculação excessiva de tendências e a criação a todo momento de identidades estimulam o gasto toda hora.

Por sua vez, uma análise mais profunda pode levar em conta também a pressão das redes sociais pela “ostentação”, ou pela mostra de dinheiro.

Como evitar o endividamento em 2025?

Você precisa manter a saúde financeira em dia, principalmente em um cenário econômico estável como o que se vê em 2025.

Os juros elevados e o alto custo de vida – sobretudo pela subida dos preços dos pagamentos – pedem ainda mais cuidado com as finanças.

Veja algumas dicas para segurar o endividamento:

1. Monte um orçamento realista

Anote todos os seus ganhos e despesas para entender para onde seu dinheiro está indo. Priorize gastos essenciais e corte supérfluos sempre que possível.

2. Evite compras por impulso

Promoções e facilidades de pagamento podem ser tentadoras, mas gastar sem planejamento pode levar ao acúmulo de dívidas.

Antes de comprar, pergunte-se se você realmente precisa do produto. Veja também se cabe no seu orçamento.

3. Utilize o crédito com responsabilidade

Cartões de crédito e empréstimos podem ser aliados, mas só se usados com cautela.  Evite parcelamentos longos e sempre pague o valor total da fatura para não cair nos juros altos.

4. Tenha uma reserva de emergência

Imprevistos acontecem, e estar preparado evita que você recorra a crédito caro. Tente economizar o suficiente para cobrir pelo menos três a seis meses de despesas básicas.

5. Negocie dívidas rapidamente

Se já estiver endividado, não ignore o problema. Busque renegociações com condições melhores para quitar as pendências sem comprometer seu orçamento.

Com planejamento e disciplina, é possível evitar o endividamento e manter uma vida financeira equilibrada em 2025.

Gabriel Gonçalves
Escrito por

Gabriel Gonçalves

Gabriel é formado em Comunicação Social pela Unicamp e mestrando em Cultura e Comunicação pela Universidade de Lisboa. Atuando como redator por mais de 8 anos, já escreveu sobre diferentes temas como educação, finanças, leis e saúde. Além disso, trabalha como produtor de conteúdo nas redes sociais e pratica esportes nas horas vagas.