Empréstimo Consignado: Como Seu WhatsApp Pode Estar em Risco

Empréstimo Consignado: Como Seu WhatsApp Pode Estar em Risco.

Empréstimo Consignado: Como Seu WhatsApp Pode Estar em Risco.
Foto: Edição BT

Seu WhatsApp pode estar em risco com empréstimo consignado! Descubra como a LGPD pode ser violada e proteja seus dados. A verdade te surpreenderá!

Entenda os riscos com o seu WhatsApp

O recente lançamento do sistema de empréstimo consignado para trabalhadores CLT no Brasil, promovido pelo governo federal, está levantando preocupações significativas sobre a segurança de dados pessoais.

Desde a implementação do programa em 21 de março de 2025, trabalhadores têm relatado o recebimento de mensagens não autorizadas via WhatsApp de bancos e fintechs, o que pode sinalizar violações da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Conforme o sistema, bancos e instituições financeiras devem compartilhar apenas informações básicas, como nome, CPF e margem consignável, para avaliação de crédito.

No entanto, há relatos de que números de telefone estão sendo usados para contatos que não acontecem pela plataforma oficial, colocando em risco a privacidade dos trabalhadores e contrariando as normas de proteção de dados.

Mensagens no WhatsApp: O Que está Acontecendo?

Após simulações de empréstimos na Carteira de Trabalho Digital, usuários têm reportado o recebimento de mensagens no WhatsApp com ofertas específicas de crédito.

A comunicação direta sem consentimento claro pode ser interpretada como uma prática ilegal, e isso está gerando críticas por infringir as diretrizes de proteção de dados.

Mensagens enviadas frequentemente contêm links para aprovação de crédito, o que viola a determinação da LGPD de não usar dados pessoais para novas finalidades sem autorização explícita.

Isso acarreta a possibilidade de sanções legais para as instituições que violarem a regulamentação.

Proteção de Dados e LGPD: O Que a Lei Diz?

A LGPD exige que a coleta e o uso de dados pessoais sejam realizados de forma justa, transparente e dentro dos limites legais.

Assim, bancos devem evitar o uso indevido de informações não autorizadas para fins comerciais. Aumenta a necessidade de fiscalização rigorosa para assegurar que as operações respeitem o marco legal.

Para evitar riscos, as instituições financeiras precisam reforçar suas práticas de segurança de dados, revisando seus processos internos para garantir que as comunicações respeitem a privacidade e o consentimento dos clientes.

O Que Esperar e Como se Proteger?

Com a implementação do Programa Crédito do Trabalhador, é fundamental que os bancos adaptem suas práticas conforme a LGPD.

As autoridades recomendam que trabalhadores que se sintam assediados ou identifiquem práticas inadequadas entrem em contato com a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) ou outros órgãos competentes.

A expectativa é que, à medida que o sistema se expanda, as instituições financeiras priorizem a proteção de dados, assegurando segurança e confiança nas transações.

Desde o início do programa, em março de 2025, as práticas de comunicação bancária estão sob intenso escrutínio, e as consequências legais para violações da LGPD estão bem articuladas no âmbito jurídico brasileiro.

Gabriel Gonçalves
Escrito por

Gabriel Gonçalves

Gabriel é formado em Comunicação Social pela Unicamp e mestrando em Cultura e Comunicação pela Universidade de Lisboa. Atuando como redator por mais de 8 anos, já escreveu sobre diferentes temas como educação, finanças, leis e saúde. Além disso, trabalha como produtor de conteúdo nas redes sociais e pratica esportes nas horas vagas.