Alerta GERAL: Golpe do PIX errado engana brasileiros; veja soluções propostas

O Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central do Brasil, tem ganhado cada vez mais popularidade, estabelecendo-se como um dos meios de pagamento mais utilizados no país.

Em 5 de julho, o Pix alcançou um novo recorde, superando 220 milhões de transações em 24 horas.

 Contudo, ao mesmo tempo que o sistema facilita transações, ele também tem sido explorado por golpistas.

Um dos golpes mais recentes, conhecido como “Pix errado”, engana muitos consumidores.

Alerta GERAL: Golpe do PIX errado engana brasileiros; veja soluções propostas

Como funciona o golpe do “pix errado”

Neste golpe, os fraudadores enviam um Pix para a vítima e, em seguida, pedem a devolução do valor alegando um erro. A vítima, acreditando na boa fé, devolve o valor para uma conta diferente da original.

 O golpista então utiliza o Mecanismo Especial de Devolução (MED) do Banco Central para recuperar o valor inicial, prejudicando a vítima.

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Resposta do banco central

Para evitar prejuízos, o Banco Central recomenda que, ao receber um Pix por engano, o usuário devolva o valor através do próprio sistema bancário, utilizando a funcionalidade disponível em todos os aplicativos de bancos para “devolução de dinheiro”.

Essa funcionalidade permite a devolução direta pelo sistema do banco, sem a necessidade de realizar um novo Pix.

Esta medida previne que o fraudador utilize o MED para recuperar o valor.

Orientações práticas

Em caso de receber um Pix por engano, siga estes passos:

  1. Não faça um novo Pix. Use a funcionalidade de devolução disponível no app do seu banco.
  2. Entre em contato com seu banco. Caso seu banco não tenha a funcionalidade de devolução, entre em contato via chat no aplicativo ou visite uma agência para solicitar a devolução.
  3. Aja rapidamente. Quanto mais rápido você agir, maiores são as chances de recuperar os
  4.  valores transferidos indevidamente.

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Preocupações com o novo formato

O crescimento dos casos de “Pix errado” levou a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e o Banco Central a iniciar discussões sobre melhorias no sistema.

O projeto MED 2.0, previsto para implementação até 2026, visa aprimorar a prevenção e o combate aos golpes, focando no bloqueio e recuperação de valores.

Lacunas na comunicação e conhecimento

Especialistas em segurança apontam que o golpe do “Pix errado” não se deve a uma falha técnica do sistema do Banco Central, mas sim à falta de informação entre consumidores e o sistema financeiro.

 Muitas vezes, os golpistas utilizam técnicas de engenharia social para enganar as vítimas, como enviar uma imagem de um agendamento de Pix falso para induzir a devolução do valor.

O que os especialistas recomendam

O Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) alerta que a situação revela uma grande lacuna no conhecimento sobre o Mecanismo Especial de Devolução.

Recomenda-se que, ao receber um valor inesperado, a vítima peça para o remetente acionar o MED por conta própria, evitando devoluções imediatas.

Papel das instituições financeiras

Para reduzir os golpes, é crucial que as instituições financeiras e o Banco Central aprimorem continuamente as medidas de segurança e eduquem os consumidores sobre os riscos. O Fórum Pix, iniciativa do Banco Central, envolve diversas instituições para estabelecer normas e melhorar o sistema de pagamentos instantâneos.

Ações legais

Em casos de fraude, é possível buscar reparação judicial contra o Banco Central e a instituição financeira.

Especialistas jurídicos ressaltam a importância de aprimorar as regras e procedimentos para evitar que golpistas utilizem o sistema MED de forma fraudulenta.

Para se proteger do golpe do “Pix errado”, é essencial seguir as orientações do Banco Central e utilizar as funcionalidades de devolução oferecidas pelos bancos.

 Informar-se e agir rapidamente são passos importantes para evitar prejuízos. As instituições financeiras e o Banco Central devem continuar trabalhando juntos para educar os consumidores e melhorar as medidas de segurança.

 

Gilmar Penter
Escrito por

Gilmar Penter

Com uma carreira jornalística iniciada em 2013, Gilmar Penter se dedica a traduzir temas complicados, como economia popular, benefícios do governo e questões ambientais, para uma linguagem simples e acessível. Além da redação com SEO, têm passagens pelo rádio e experiências na produção audiovisual e em fotojornalismo.