R$ 25 bilhões perdidos em 1 ano! Descubra como proteger seus investimentos na poupança!
Você sabia que a poupança pode provocar uma perda de mais de 25 bilhões de reais todo ano? Entenda como é investir!
Muitos especialistas dizem que deixar o dinheiro na poupança é ‘perder renda’, mas será que é assim que funciona mesmo? Veja uma análise!
Vale a pena investir na poupança?
De acordo com o Banco Central, ao longo do primeiro semestre de 2024, os brasileiros investiram mais de 950 bilhões de reais na poupança, um dos formatos mais tradicionais de investimentos.
Segundo os especialistas, a poupança é considerada uma forma ruim de investimento, principalmente porque gera rendimentos baixos.
Como traz uma matéria da Infomoney, o valor de pouco mais de 950 bilhões de reais aplicados diretamente na poupança dariam algo na casa de 1,072 trilhão em dois anos.
Como seria em outros investimentos?
Ainda segundo a matéria, os mesmos 950 bilhões investidos no CDB com 100% do CDI renderiam o equivalente a R$1,12 trilhão, um valor mais alto do que a poupança.
Em um ano, esse valor seria na faixa de 1,010 para a poupança e 1,033 no CDB com 100% do CDI.
Por sua vez, o mesmo valor base de pouco mais de R$ 950 bilhões investidos no Tesouro IPCA + 6% poderiam gerar na casa de R$1,034 trilhão no primeiro ano e R$ 1,130 no segundo.
Por fim, ao escolher investimentos como LCA e LCI com 85% do CDI, os valores seriam bem próximos.
Quais os melhores tipos de investimentos?
O cenário atual permite uma variedade grande de investimentos, inclusive para perfis conservadores ou mais arriscados.
Para os primeiros, o Tesouro Direto é uma das opções mais seguras, especialmente os títulos atrelados à Selic ou ao IPCA, que protegem contra a inflação.
Outra alternativa é o CDB (Certificado de Depósito Bancário), emitido por bancos, que pode oferecer rendimentos atrativos com segurança.
Para investidores moderados, fundos de investimento e debêntures são opções interessantes.
Nesse sentido, fundos multimercado, por exemplo, permitem diversificação em diferentes ativos, enquanto as debêntures de grandes empresas podem oferecer rentabilidade superior à renda fixa tradicional, embora com mais risco.
Investidores arrojados, que buscam maior rentabilidade e aceitam mais riscos, podem considerar ações e fundos imobiliários (FIIs).
A Bolsa de Valores brasileira, B3, oferece oportunidades de lucro a longo prazo, mas é importante ter conhecimento ou contar com assessoria especializada para minimizar riscos.
Por fim, investir em criptomoedas é uma opção para os que buscam alta volatilidade e possível valorização rápida, porém, exige atenção e estudo, devido à sua natureza instável e regulatória.
Diversificar entre esses tipos de investimentos pode ser a chave para um portfólio equilibrado e lucrativo.
Como escolher o melhor tipo de investimento?
Em primeiro lugar, é preciso identificar o seu perfil, sabendo se é conservador, moderado ou arrojado, levando em conta o que você prefere entre segurança ou maiores ganhos.
Além disso, defina o seu objetivo, se é guardar o dinheiro para algo específico ou buscar um rendimento mensal de forma passiva.
Por fim, considere também o cenário econômico do país, como taxa de juros e inflação, o que impacta diretamente na rentabilidade e na estratégia de investimentos.
Gabriel é formado em Comunicação Social pela Unicamp e mestrando em Cultura e Comunicação pela Universidade de Lisboa. Atuando como redator por mais de 8 anos, já escreveu sobre diferentes temas como educação, finanças, leis e saúde. Além disso, trabalha como produtor de conteúdo nas redes sociais e pratica esportes nas horas vagas.