Banco Central divulga informação INACREDITÁVEL sobre PIX e como ele afeta milhões de brasileiros
11 de junho de 2024
Na última semana, o Banco Central divulgou uma informação inacreditável sobre o PIX. A modalidade de pagamentos instantâneos cresceu absurdamente e hoje já é quase tão utilizada quanto o cartão de crédito.
A novidade veio da Estatísticas de Meios de Pagamentos, um banco de dados oficial do Banco Central que mede coisas como os instrumentos que o consumidor usa na hora de fazer pagamentos e compras.
Segundo o relatório, em 2023 houve uma alta de cerca de 75% no uso dos pagamentos instantâneos, a modalidade que mais cresceu.
Com isso, o Pix teve uma participação de mercado de 39%, ficando pouco atrás das operações via cartão de crédito, pré-pago e débito. Além disso, esse último foi oque menos cresceu entre os três, visto que até mesmo a indústria tem preferido o Pix.
Outro dado importante é que a preferência pelos temidos boletos de pagamento caiu significativamente. Em 2022 a modalidade ocupava 7% de participação, mas em 2023 caiu para 5%.
Tendência de crescimento do Pix deve se manter
Os dados de 2023 nos dão mais clareza sobre os hábitos de consumo — mais especificamente sobre como eles pagam pelos produtos — da população, mostrando que os meios de pagamento digitais estão com força total e não vão parar de crescer tão cedo.
Neste sentido, os celulares tiveram um papel fundamental, já que eles são o meio principal pelo qual essas transações acontecem.
Inclusive, os smartphones foram o canal mais usado para movimentações financeiras durante o ano, batendo com folga outros meios como internet banking e saque em caixa eletrônico. Ao todo, os pagamentos pelo celular representaram 82% de todas as transações financeiras do país.
E mesmo com vários rumores preocupantes a respeito do Pix, inclusive possíveis cobranças nas transações instantâneas, a tendência é que a modalidade cresça ainda mais, substituindo quase que completamente pagamentos via boleto e débito.
Inúmeros estabelecimentos já dão até vantagens para quem escolhe pagar assim, incluindo descontos altíssimos. E até mesmo plataformas internacionais já disponibilizam o Pix para o público brasileiro.
Já no parcelamento não houve muitas mudanças, como já é esperado. Compras parceladas representam 13% do total de transações feitas nos cartões de crédito, mas 48% do volume total de dinheiro.
Consumidores buscam mais vantagens na hora de pagar
Algo que não é novidade para ninguém, o consumidor brasileiro está buscando sempre pela opção mais vantajosa na hora de fazer suas compras.
E é neste cenário que o Pix solidifica sua base como um dos principais modelos de pagamento à vista. Atualmente ele é a forma mais cômoda de fazer qualquer transferência.
Não só o dinheiro cai na hora como a dívida também. Por exemplo, pagamento de faturas de cartão via Pix costumam liberar o crédito na hora, ao invés de esperar até 3 dias úteis, como acontece com os boletos.
Mas com o passar do tempo, ainda mais serviços são criados tendo em vista o potencial do Pix. E acompanhando isso de perto estão o Banco Central e as instituições financeiras, que investem em tecnologia para tornar tudo isso possível.
Um bom exemplo disso é o novo Pix parcelado, que bancos como Nubank disponibilizam. Nele já é possível pagar um valor via Pix, mas parcelando na fatura do cartão. O cliente parcela o valor com juros do próprio banco, mas como o estabelecimento recebe o dinheiro na hora, é possível, por exemplo, aproveitar promoções e descontos exclusivos.
Já do lado do lojista, muitos já estão se livrando das maquininhas com função débito, resultando em um custo a menos para seu estabelecimento.
