Como declarar freelas com nova regra do Pix e cartão

Aprender a como declarar freelas com nova regra do Pix e cartão se tornou uma preocupação para muitas pessoas.

Afinal, essa questão se tornou uma preocupação para muitos brasileiros em 2025 após anúncio da Receita Federal.

Uma mulher em seu escritório. Ela faz o cálculo escrevendo em uma folha após ver Como declarar freelas com nova regra do Pix e cartão
Imagem: Reprodução/Freepik

Com o avanço da digitalização dos pagamentos no Brasil, muitos freelancers estão enfrentando mudanças importantes na forma de declarar sua renda.

A partir de 2025, novas regras do Pix e do uso de cartões podem afetar diretamente quem trabalha como autônomo.

Então, se você está preocupado com o limite de movimentações financeira, te mostramos agora como agir e de que modo essas mudanças impactam sua declaração de imposto.


O que muda com a nova regra do Pix e cartões?

As novas regras estabelecem que transações feitas por meio do Pix e de cartões de crédito ou débito sejam informadas de maneira mais detalhada à Receita Federal.

A regra se aplica para movimentações que ultrapassem a soma de R$ 5 mil no mês.

Na prática, entretanto, isso inclui um cruzamento de dados mais rigoroso para identificar movimentações financeiras que não estão devidamente declaradas.

Para freelancers, que frequentemente recebem pagamentos por esses meios, é essencial acompanhar os valores movimentados ao longo do ano e manter um controle organizado.

Desse modo, você evita inconsistências entre a renda declarada e os dados que o Fisco já possui.


Como declarar renda de freelas no Imposto de Renda?

  1. Identifique a categoria correta:
    Freelancers devem declarar sua renda como “Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Física e do Exterior”;
  2. Organize os comprovantes:
    Guarde os recibos das transações feitas via Pix, cartões ou transferências bancárias. Essas informações são fundamentais para justificar os valores declarados;
  3. Inclua despesas dedutíveis:
    Caso tenha despesas relacionadas ao trabalho, como compra de materiais ou aluguel de espaço de trabalho, você pode incluí-las para reduzir o valor do imposto devido.

Freelas e MEI: o que fazer?

Quem atua como freelancer e possui um MEI (Microempreendedor Individual) também precisa prestar atenção.

Aliás, este é um meio para quem deseja organizar melhor suas finanças e contribuições.

Através dessa formalização, os freelancer conseguem realizar a contribuição com o Fisco através do pagamento da guia mensal para microempreendedores, o DAS.

Mas atenção, porque os rendimentos excedentes ao limite anual permitido para MEI devem ser declarados no Imposto de Renda como pessoa física.

Além disso, a Receita Federal pode cruzar os dados das movimentações do Pix e cartões com a emissão de notas fiscais. Assim, mantenha suas finanças organizadas para evitar multas ou autuações.


Impactos das novas regras no dia a dia do freelancer

As mudanças, antes de tudo, promovem maior transparência ─ enquanto geram menos privacidade aos cidadãos.

A reposta a isso? Uma maior disciplina financeira, sobretudo, para os autônomos.

Até porque, com a popularização do Pix e a praticidade dos pagamentos por cartão, muitos freelancers acabam movimentando grandes quantias sem o devido registro.

Então, esta também é uma forma da Receita Federal garantir que ninguém está se evadindo dos compromissos fiscais, sendo monitorado mais de perto.

Declarar corretamente seus rendimentos é fundamental para evitar sanções e manter sua situação fiscal regularizada.

Por fim, vimos como declarar freelas com nova regra do Pix e cartão, de modo que o controle financeiro ficou ainda mais indispensável para estes profissionais.

Mas se você seguir as orientações e manter sua documentação em ordem, não será difícil evitar complicações e contribuir para uma relação transparente com o Fisco.

Moysés Batista
Escrito por

Moysés Batista

Moysés é Bacharel em Letras pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Atuando como Redator Web nos últimos quatro anos, entregou mais de 10 mil artigos em SEO. Hoje, escreve diariamente para o Brasileiro Trabalhador. Além de artigos otimizados, escreveu livros como Ghost Writer, trabalhos acadêmicos, cursos, roteiros para canais do YouTube, entre outros tipos de textos, colaborando com dezenas de clientes dentro e fora do Brasil.