Corte de R$ 70 bilhões: entenda o ponto a ponto das medidas de Haddad

O corte de R$ 70 bilhões que o governo anunciou, veio com diferentes dúvidas em torno da decisão.

Desse modo, hoje vamos explicar tudo o que muda a partir desse anúncio.

Foto de Haddad anunciando Corte de R$ 70 bilhões
Imagem: Reprodução

De onde vem esse corte de R$ 70 bilhões? 

Sem dúvida, muitos brasileiros ouviram falar sobre um novo pacote de redução de gastos que o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad apresentou na última quinta-feira (27).

Antes de tudo, vale mencionar que estas mudanças, estão previstas para 2026, e chacoalhou o mercado nos últimos dias de outubro. Mas por que?

Basicamente, o governo tocar em aspectos fundamentais que ancoram a nossa economia e afetam a forma como o dinheiro circula e o próprio governo faz o recolhimento.


Quem ganha R$ 50 mil vai pagar mais imposto

Este, sem dúvida, foi um dos pontos mais polêmicos. Contudo, Fernando Haddad não entrou em detalhes sobre números e métricas para essa taxa sobre os super ricos.

Além disso, em contrapartida, o ponto que se destacou foi a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil.

Sendo este o ponto que recebeu mais crítica do mercado. Mas já temos um artigo falando especialmente sobre esse assunto e te convidamos pra conferir.

Mudança na aposentadoria para militares

Um ponto também que chamou a atenção está em torno da definição da idade mínima para militares se aposentarem, que passa a ser 55 anos.

Outra questão também tange os militares, e é referente à pensão que eles deixam para seus familiares, mas o ministro não deu muitos detalhes de como isso ocorrerá.

Contudo, a medida trará restrições, visando cortar gastos públicos com dependentes de servidores aposentados.

Corte no abono salarial

O governo pretende iniciar um movimento em direção à redução da faixa para qual o benefício é concedido.

Hoje, pessoas que recebem em média até 2 salários mínimos estão dentro do critério para receber o Pis/Pasep.

No entanto, o governo visa fazer uma redução gradual, até levar essa faixa de corte para 1,5 salário mínimo.

O foco nos supersalários

De olho na remuneração dos servidores, o pacote de gastos também apontou para uma maior atenção à remuneração elevada de funcionários públicos.

Será de extrema importância para o governo, garantir que os funcionários não excedam o teto de R$ 44.008,52 mensais.

Além disso, é possível que hajam diferentes reajustes na remuneração de futuros concursos públicos.

Benefícios e emendas parlamentares

Um ponto que entra em questão é em relação às emendas parlamentares, que agora não poderão crescer mais do que 2,5% acima da inflação.

E também haverá a proibição de criação de novos benefícios fiscais, enquanto as contas públicas se mostrarem negativas.


O principal objetivo do governo

Se durante os últimos meses ouvimos falar em incentivos, medidas emergenciais e até resposta positiva do mercado, o foco é totalmente outro: o corte dos gastos públicos.

Dessa forma, os próximos anos e decisões do governo devem mostrar essa ação, que é de extrema importância, e já se mostra na lista de objetivos há um bom tempo, desde meados de 2024.

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Moysés Batista
Escrito por

Moysés Batista

Moysés é Bacharel em Letras pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Atuando como Redator Web nos últimos quatro anos, entregou mais de 10 mil artigos em SEO. Hoje, escreve diariamente para o Brasileiro Trabalhador. Além de artigos otimizados, escreveu livros como Ghost Writer, trabalhos acadêmicos, cursos, roteiros para canais do YouTube, entre outros tipos de textos, colaborando com dezenas de clientes dentro e fora do Brasil.