Desemprego leva à inadimplência recorde no país; saiba mais
Você sabia que o desemprego leva à inadimplência recorde no país? Isso porque estudos indicam que o desemprego é o maior responsável pela falta de pagamentos no país.
De acordo com o estudo da Acordo Livre, o desemprego seria responsável por quase 40% da inadimplência no Brasil, e você pode entender mais sobre a questão!
Por que o desemprego leva à inadimplência?
Recentemente, a empresa Acordo Livre, responsável por negociações de pagamentos no Brasil, o desemprego é o maior causador de desemprego no país.
A pesquisa ouviu mais de 150 mil pessoas, trazendo o público de trabalhadores brasileiros para mensurar as maiores causas da falta de pagamentos das dívidas em solo nacional.
Nesse sentido, a falta de emprego é a maior responsável para que os cidadãos não paguem as dívidas. Isso porque o desemprego causa o não recebimento de dinheiro, o que é bem negativo para fazer o pagamento de contas.
Quais as outras causas para a inadimplência?
De acordo com a pesquisa, a falta de emprego é responsável pela inadimplência em cerca de 36% dos casos para quem respondeu à pergunta.
Porém, há também outros casos. De acordo com a pesquisa da Acordo Livre, cerca de 18% dos entrevistados citaram que os juros altos são responsáveis pelo não pagamento em 18% dos casos.
Por outro lado, 14% das pessoas relataram ter dificuldade em fazer a gestão das próprias contas, o que também atrapalha bastante o devido pagamento das contas, visto que não é possível gerir os gastos.
O que mais diz a pesquisa?
Outro dado impactante da pesquisa é que a renegociação de dívidas é responsável por uma baixa porcentagem da resolução da inadimplência no Brasil.
Segundo a pesquisa, boa parte dos casos não são resolvidos diretamente com as propostas de renegociação, mas ações como o Serasa Limpa Nome ainda são importantes para o país.
Como sair da inadimplência?
Em primeiro lugar, entenda que sair da inadimplência é fundamental para recuperar a saúde financeira. Por isso, faça um levantamento detalhado das dívidas, com todas as pendências como valores e prazos.
A partir disso, você consegue criar um plano de ação, elaborando um orçamento mensal, com a lista de todas as receitas e despesas, mapeando gastos supérfulos e pontos de economia para gerir recursos.
Negociar com os credores é uma etapa crucial. Entre em contato e explique sua situação, propondo um acordo que caiba no seu orçamento. Muitas vezes, os credores oferecem condições mais favoráveis, como prazos estendidos ou descontos para pagamentos à vista.
Priorize o pagamento das dívidas com juros mais altos, pois elas tendem a crescer mais rapidamente. Outra opção é consolidar dívidas, unindo várias em uma só, com juros menores e um prazo de pagamento mais alongado.
Por fim, adote hábitos financeiros saudáveis. Evite novas dívidas, utilize o crédito de forma consciente e mantenha um fundo de emergência para imprevistos. A educação financeira contínua é fundamental para evitar recaídas na inadimplência e garantir uma vida financeira mais estável e tranquila.
O objetivo é que você não faça novas dívidas para conseguir ter uma gestão mais sustentável dos seus recursos.
Gabriel é formado em Comunicação Social pela Unicamp e mestrando em Cultura e Comunicação pela Universidade de Lisboa. Atuando como redator por mais de 8 anos, já escreveu sobre diferentes temas como educação, finanças, leis e saúde. Além disso, trabalha como produtor de conteúdo nas redes sociais e pratica esportes nas horas vagas.