Falsas promessas de dinheiro fácil: o segundo golpe mais comum e como evitar
Falsas promessas de dinheiro fácil: o segundo golpe mais comum e como evitar.
A internet e a vida online estão cheias de golpes para tirar dinheiro das pessoas.
E muitas vezes, esse processo é feito a partir de uma promessa de dinheiro, o que os criminosos sabem que é tentador.
Por isso, veja agora algumas dicas para evitar um dos golpes mais tradicionais na praça; confira!
Este é o segundo golpe mais popular no Pix
A plataforma Silveguard trouxe uma pesquisa sobre os principais golpes do Pix em 2024, um estudo completo para verificar os que mais ocorrem no país.
Nesse sentido, a pesquisa foi dividida em diferentes fases, começando ainda em 2023 e analisando milhares de golpes.
De acordo com a pesquisa, o segundo golpe mais popular é a falsa oportunidade de ganhar dinheiro, sobretudo com investimentos, com 15% dos casos.
E qual o golpe mais aplicado?
O golpe mais comum no mercado brasileiro é os falsos produtos em lojas.
Geralmente, os golpistas criam links falsos e vendem produtos que nunca serão entregues. Em épocas de Black Friday, é preciso ficar ainda mais atento.
Segundo a pesquisa, mais de 58% das vítimas com menos de 18 anos já sofreram esse golpe, enquanto 52% das pessoas de 18 a 29 anos também foram vítimas desse tipo de crime.
Como fuciona o golpe da promessa de dinheiro?
O golpe da promessa de dinheiro é muito antigo, e vai ganhando mais camadas conforme vai melhorando a tecnologia.
De acordo coma pesquisa, o golpe é bem distribuido em todas as idades, sobretudo no grupo entre 18 e 29 anos de idade.
Nesse sentido, o golpe da falsa promessa de dinheiro trata-se de oferecer investimentos milagrosos com rendimentos muito acima do comum.
Esse tipo de tática é engenhosa, e pode usar falsos depoimentos, comprovantes fakes e sites que parecem demais os oficiais.
Muitos criminosos usam o hacking de perfis no Instagram para aplicar os golpes, com promessas de investimentos falsas.
Como se proteger do golpe do falso investimento?
A maior maneira de se proteger do golpe do falso investimento é questionar promessas muito milagrosas.
Para isso, vale a pena estudar sobre investimento e entender as possibilidades que as negociações podem oferecer, identificando o que não tem como ser verdadeiro.
Outra boa maneira é procurar referências fora do próprio anúncio, como reviews na internet e publicações em sites como o Reclame Aqui.
Muitos golpes já são famosos, e você pode encontrar informações na internet.
E quando se trata de uma pessoa conhecida, pode ficar mais difícil para identificar o golpe. Por isso, o mais importante é investir em conheicmento para não cair em promessas milagrosas.
As empresas têm responsabilidade?
Para aplicar os golpes, os criminosos podem usar todo o aparato das empresas de tecnologia, domo bancos, operadoras de crédito, telefonia e redes sociais.
E há grandes dificuldades para traçar os limites, com condenações já registradas para empresas, mas também com responsabilização do próprio cliente.
Isso porque o golpe da falsa promessa de dinheiro não se utiliza de falhas nos sistemas, mas sim de engenharia social para convencer a vítima, o que não configura uma responsabilização da marca.
Aumentam os golpes pelo Pix
O Pix é a plataforma preferida para os criminosos, principalmente pela facilidade para receber e enviar dinheiro.
Segundo a pesquisa, quase 100% dos golpes foram feitos com o pagamento realizado pelo próprio usuário, mostrando a força da engenharia social.
Isso porque as vítimas são impelidas justamente a enviar dinheiro por conta de promessas e histórias convincentes.
Portanto, investir em conhecimento e estar sempre atento é um dos principais caminhos para a segurança com esse tipo de golpe.
Gabriel é formado em Comunicação Social pela Unicamp e mestrando em Cultura e Comunicação pela Universidade de Lisboa. Atuando como redator por mais de 8 anos, já escreveu sobre diferentes temas como educação, finanças, leis e saúde. Além disso, trabalha como produtor de conteúdo nas redes sociais e pratica esportes nas horas vagas.