Gás de cozinha mais caro! Veja o novo valor do botijão e prepare-se para o aumento de 41%
Publicado por Gilmar Penter em 9 de outubro de 2024
O preço do gás de cozinha sofreu um aumento significativo no Brasil em setembro de 2024, conforme relatado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) .
De acordo com os dados divulgados, o preço médio do botijão de 13 kg subiu 4,1%, atingindo a média de R$ 106,80.
Esse reajuste afeta diretamente os consumidores, já que o gás de cozinha é um item essencial para a maioria das famílias brasileiras.
Causas do aumento
O aumento no preço do gás de cozinha está ligado a diversos fatores, tanto nacionais quanto internacionais. Entre os principais motivos estão:
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Alta nos preços internacionais do petróleo : O valor do gás de cozinha é influenciado diretamente pelo preço do petróleo no mercado global. Nos últimos meses, houve uma alta nos preços do petróleo, impulsionada pelo prejuízo geopolítico e pela redução na oferta dos países produtores.
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Oscilações do câmbio : O câmbio é outro fator importante. Quando o dólar sobe em relação ao real, os preços dos produtos derivados do petróleo, como o gás de cozinha, tendem a subir. Isso acontece porque o Brasil importa parte do gás, e as compras são feitas em dólar, o que eleva os custos internos.
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Custo de distribuição e logística : Além do preço da matéria-prima, o aumento também reflete o custo de distribuição do produto. O gás de cozinha precisa ser transportado para todo o território brasileiro, e os custos de logística, como combustível e manutenção de frota, também influenciam no preço final.
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Tributos : Outro fator que impacta diretamente o preço do botijão de gás são os impostos. Tributos como ICMS e PIS/Cofins aumentam o valor final que chega ao consumidor.
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Impacto no orçamento familiar
O gás de cozinha é um item de necessidade básica nas residências brasileiras, utilizado principalmente para o preparo de alimentos.
Com o aumento do preço para R$ 106,80, muitas famílias de baixa renda sentem o impacto direto em seu orçamento, já que o botijão de gás representa uma parte significativa das despesas domésticas.
Em famílias que vivem com o salário mínimo, o aumento do gás pode comprometer ainda mais a renda disponível para outras necessidades essenciais, como alimentação, transporte e saúde.
Para muitos, a solução tem sido tentar economizar no uso do gás, utilizando métodos alternativos de preparo, como fogareiros elétricos ou panelas de pressão mais eficientes.
Além disso, o impacto é maior em regiões mais distantes dos grandes centros urbanos, onde os custos de transporte tornam o gás ainda mais caro.
Em algumas localidades, o preço do botijão pode facilmente ultrapassar os R$ 120, o que agrava ainda mais a situação das famílias de baixa renda.
Alternativas para diminuir o aumento
Com o aumento constante no preço do gás de cozinha, muitas famílias têm procurado alternativas para economizar. Algumas sugestões incluem:
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Uso de panelas de pressão : A panela de pressão é um utensílio que cozinha os alimentos mais rápido, economizando gás. Ao usá-la para preparar alimentos que demoram mais para cozinhar, como feijão e carnes, é possível reduzir o consumo de gás.
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Cozinhar em grandes quantidades : Outra estratégia é cozinhar grandes quantidades de alimentos de uma só vez. Isso evita o uso contínuo do fogão em diferentes momentos do dia.
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Fogões a lenha ou elétricos : Em algumas regiões, as famílias estão optando por fogões a lenha, principalmente em áreas rurais, ou até mesmo utilizando fogões elétricos, que podem ser uma alternativa dependendo do custo da eletricidade na região.
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Compra coletiva : Outra prática aplicada por alguns moradores é a compra coletiva de botijões. Juntando-se a vizinhos ou familiares, é possível negociar melhores preços na compra de grandes quantidades diretamente com fornecedores.
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O que o governo pode fazer?
O aumento do preço do gás de cozinha tem sido um tema recorrente na discussão de políticas. Nos últimos anos, o governo brasileiro tem buscado formas de mitigar os impactos dos reajustes, principalmente para as famílias de baixa renda. Algumas das iniciativas discutidas incluem:
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Subsídios para o gás de cozinha : Programas de subsídio direto para a compra de botijões de gás para famílias cadastradas em programas sociais como o Bolsa Família. Isso poderia ajudar a aliviar o peso do aumento nos preços para os mais necessitados.
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Diversificação da matriz energética : O incentivo ao uso de energias renováveis, como a energia solar, em residências pode ajudar a reduzir a dependência do gás de cozinha a longo prazo.
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Revisão dos impostos : Reduzir ou isentar alguns tributos sobre o gás de cozinha também é uma medida que pode ser aplicada para tentar frear o impacto do aumento no preço final.
O aumento de 4,1% no preço do gás de cozinha em setembro de 2024, elevando o valor do botijão de 13 kg para R$ 106,80, é um reflexo de uma combinação de fatores externos e internos, como a alta do petróleo , o câmbio desfavorável, e os custos de logística.
O impacto é sentido principalmente pelas famílias de baixa renda, que veem seu orçamento apertado ainda mais.
Diante dessa situação, é importante que os consumidores busquem alternativas para economizar, enquanto o governo discute políticas que possam reduzir a pressão sobre os preços e proteger as famílias mais vulneráveis.
Gilmar Penter
Com uma carreira jornalística iniciada em 2013, Gilmar Penter se dedica a traduzir temas complicados, como economia popular, benefícios do governo e questões ambientais, para uma linguagem simples e acessível. Além da redação com SEO, têm passagens pelo rádio e experiências na produção audiovisual e em fotojornalismo.