Golpistas estão se passando por bancos; veja como não cair na armadilha

Golpistas estão se passando por bancos, trazendo mais um motivo para clientes se atentarem ainda mais enquanto usam serviços bancários na internet.

Neste artigo exploramos esta questão, mas não paramos por aí!

Veremos quais são os dados na mira dos golpistas, onde esses criminosos reinam, e destacaremos outros golpes bancários famosos para te ajudar ainda mais a se proteger.

Dois Golpistas estão se passando por bancos enquanto estão sentados no escritório em frente ao computador
Imagem: Reprodução/Freepik – Edição/Brasileiro Trabalhador

Golpistas estão se passando por bancos

Infelizmente, a prática de golpistas que se passam por instituições bancárias cresceu nos últimos meses.

O resultado, portanto, é uma rastro de prejuízos, que se estende a consumidores e empresas.

Com a tecnologia, que exploram muito bem, estes golpistas usam estratégias sofisticadas para enganar as vítimas.

O golpe, entretanto, pode ocorrer via chamadas telefônicas, SMS ou e-mails. A sua base, praticamente é a confiança do cliente na instituição financeira, criando um falso senso de segurança.

Como golpistas conseguem nossos dados bancários?

Os criminosos usam diferentes táticas para obter dados bancários, incluindo engenharia social, onde manipulam as vítimas a entregar suas informações.

Outro método é o phishing, no qual o usuário recebe um e-mail ou mensagem com um link falso, aliás, falaremos dele logo abaixo.

Além disso, redes sociais e dados expostos em sites públicos também são fontes de informações para os golpistas.

Em alguns casos, os criminosos também podem comprar packs de dados na dark web.

Quais Dados os Golpistas Pedem?

O mais comum, é que os golpistas busquem informações cruciais, como números de conta, CPF, senhas, códigos de segurança e dados de cartões de crédito.

Muitas vezes, os criminosos também solicitam o código de autenticação recebido por SMS, o que lhes permite acessar a conta bancária da vítima.

Dados pessoais como endereço e número de telefone podem entrar para a lista de desejos desses criminosos.

A finalidade desses golpistas é acumular informações suficientes para realizar transferências, compras online e até mesmo pedir empréstimos se passando pela vítima.

Quais são os principais golpes bancários?

Sem dúvida, este é o setor na sociedade que mais chama a atenção de golpistas. Dessa forma, entre os diferentes ataques, podemos destacar alguns:

  1. Phishing Bancário: aqui vale tudo, os golpista usam e-mails, mensagens de texto ou links que levam a vítima para sites falsos que imitam os bancos, onde os dados são roubados;
  2. Vishing (Voice Phishing): esta é uma variação do golpe acima, e os criminosos ligam para a vítima se passando por atendentes do banco, pedindo informações usando desculpas como proteção;
  3. Clonagem de Cartão: por meio de alguns dispositivos, os criminosos copiam os dados dos cartões em caixas eletrônicos e estabelecimentos, permitindo transações ilegais;
  4. Aplicativos Falsos: muitos golpistas também têm usado aplicativos que parecem ser de bancos reais. Quando o usuário faz o login, suas informações são capturadas.

Qual é o país que tem mais golpistas?

A localização de golpistas varia globalmente, contudo, alguns estudos apontam países que enfrentam taxas mais altas de crimes cibernéticos e fraudes bancárias.

O destaque, no entanto, fica com os EUA e China. Que durante um levantamento (de 2020) da NSFocus, representaram mais de 70% das origens dos ataques.

De todo modo, o Brasil não fica tão para trás atualmente. Como falamos em um artigo recente, o país hoje é o segundo com maior número de vítimas de golpes virtuais.

Não dá para negar que parte dessa crescente, se baseia na maior adoção de serviços bancários digitais, além da popularidade de transações via aplicativos e internet banking.

Além disso, existem relatos de vírus e outros malwares vendidos a preços baixos, capazes de serem usados pelo hacker mais iniciante, o que também aumenta o risco para a sociedade.

Moysés Batista
Escrito por

Moysés Batista

Moysés é Bacharel em Letras pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Atuando como Redator Web nos últimos quatro anos, entregou mais de 10 mil artigos em SEO. Hoje, escreve diariamente para o Brasileiro Trabalhador. Além de artigos otimizados, escreveu livros como Ghost Writer, trabalhos acadêmicos, cursos, roteiros para canais do YouTube, entre outros tipos de textos, colaborando com dezenas de clientes dentro e fora do Brasil.