Governo surpreende e anuncia nova política para cuidado de Alzheimer, beneficiando milhões de IDOSOS

Jaizon Carlos

12 de junho de 2024

Em busca de uma melhor qualidade de vida para os pacientes, o presidente Lula anuncia uma nova política para cuidado de Alzheimer. Com a nova lei, o governo passa a atuar ativamente para a prevenção, identificação e tratamento da doença!

Conceito de alzheimer criado com tecnologia Generative AI
Imagem: Atlascompany no Freepik / Governo aprova nova lei que estabelece diretrizes para cuidar de pessoas com Alzheimer e outras demências

Na última semana, o presidente sancionou a Lei nº 14.878, que entre outras coisas estabelece diretrizes para capacitação de profissionais da saúde que deverão tratar da doença.

Chamada de “Política Nacional de Cuidado Integral às Pessoas com Doença de Alzheimer e outras Demências”, o objetivo é melhor preparar o sistema de saúde para lidar com pessoas que sofrem de demências.

Além disso, a preocupação também se estende às pessoas que cuidam de pessoas com quadros desse tipo, na sua maioria, mulheres com mais de 60 anos que fazem parte da própria família do paciente.

Governo foca no diagnóstico precoce para cuidar do Alzheimer

De todas as medidas propostas, a única que ficou clara no anúncio sobre como vai funcionar foi a do diagnóstico precoce.

O intuito é descobrir o mais cedo possível quando uma pessoa der sinais de Alzheimer ou de alguma outra demência, para começar os cuidados logo no início.

Para isso o SUS (Sistema Único de Saúde) será uma ferramenta indispensável para o governo coordenar todos os seus esforços.

É de lá que sairão notificações gerais sobre a ocorrência dessas doenças, indo direto para bancos de dados oficiais. O sistema também servirá como ponto de disseminação de informação sobre o Alzheimer e outras demências.

Além de promover a educação da população sobre o tema, o SUS também estará por trás de parcerias, até mesmo internacionais, para pesquisas de desenvolvimento de metodologias e tratamentos.

Diretrizes da nova política

Para garantir o bom funcionamento do projeto, a lei inclui 10 diretrizes principais que podem ser resumidas  da seguinte forma:

  1. Construção e acompanhamento participativo e plural;
  2. Adoção de boas práticas de planejamento, gestão, avaliação e divulgação da política pública;
  3. Visão permanente de integralidade e interdisciplinaridade; 
  4. Apoio à atenção primária à Saúde e capacitação de todos os profissionais e serviços; 
  5. Uso de medicina baseada em evidências para a criação de protocolos de tratamento;
  6. Articulação com serviços e programas já existentes; 
  7. Observância de orientações de entidades internacionais; 
  8. Estímulo de hábitos de vida relacionados à promoção de saúde e prevenção de comorbidades;  
  9. Uso de tecnologia em todos os níveis de ação;
  10. Descentralização de todo o processo.

Fonte: Agência Senado

Os idosos são os maiores beneficiados com a nova política

No geral, o projeto beneficia principalmente os idosos. Não só os cuidadores são, na maior parte, mulheres mais velhas das próprias famílias dos pacientes, como o Alzheimer e outras demências afetam, em sua grande maioria, pessoas acima dos 65 anos.

Essa é uma medida importante que reafirma o compromisso do governo com as pessoas de terceira idade e soma com outros benefícios recentemente criados ou melhorados, como a famosa Carteira do Idoso.

Mesmo assim, Nísia Trindade, a ministra da Saúde, ressaltou a importância de promover medidas para garantir uma vida saudável para todas as faixas etárias.

Segundo as projeções, o esperado é que tenhamos cerca de 60 milhões de idosos até 2050 e é dever nosso começar a encontrar maneiras para ajudar essas pessoas a ter uma velhice mais saudável.

Para a ministra, a melhor forma de conseguir isso é investindo na saúde mais cedo, algo que a nova política pretende alcançar através, principalmente, da conscientização.

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