Governo bate o martelo e não retorna com o horário de verão em 2024; entenda por quê

Para quem estava ansioso para adiantar o relógio em uma hora, calma aí, pois, não haverá o retorno do horário de verão em 2024.

Hoje entenderemos o que levou o Governo a decidir não alterar os relógios brasileiros.

Se você também estava esperando por este momento, não deixe de conferir aqui porque não haverá o retorno.

Um rapaz correndo ao ar livre em um bosque, mexe em seu relógio para conferir o horário de verão em 2024
Imagem: Reprodução/Freepik – Edição/Brasileiro Trabalhador

Horário de verão em 2024 não volta e você entende o motivo aqui!

Um dos principais motivos seria o baixo custo-benefício que a mudança traria, frente ao planejamento necessário para implementar esta mudança.

Afinal, o período em que o brasileiro mais se beneficia do horário de verão, é entre o início de outubro e meados de dezembro.

Nas palavras do próprio ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira:

“O pico do custo-benefício do horário de verão é nos meses de outubro e novembro, até meados de dezembro.

Se nossa posição fosse decretar o horário de verão agora, usufruiríamos muito pouco deste pico. Porque teríamos que fazer um planejamento mínimo para os setores poderem se adaptar.

Conseguiríamos entrar com isso só em meados de novembro e o custo-benefício seria muito pequeno”.

A decisão, que a princípio viria no dia 15, ficou para o dia 16, nesta quarta-feira. Assim, o ministro revelou que contou com a presença do Operador Nacional do Sistema Elétrico [ONS].

De todo modo, ele também destacou que o assunto retornará ao interesse do governo em breve, mas em 2025.

Reservatórios de hidroelétricas atingem níveis estáveis

Um dos pontos que levou o governo a pensar na adoção do horário de verão, era certa insegurança e medo da ocorrência de apagões por falta de energia.

Em 2024, as usinas hidrelétricas são responsáveis pela geração de mais de 60% da energia no Brasil, como aponta este artigo da USP.

Isso veio à tona porque o Brasil enfrenta a maior seca da sua história, desde 1950, primeira vez que houve o levantamento pluviométrico do país.

A afirmação, por sua vez, vem do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, do Ministério de Ciência e Tecnologia (Cemaden/MCT).

Um movimento importante do governo

O ministro, Alexandre Silveira, também destacou em sua fala sobre a principal fonte de energia do país.

Além disso, deixou claro que o motivo de estarmos em níveis estáveis de água, decorrem de diferentes ações de redução de vazão em hidrelétricas. Como o próprio aponta:

“Graças a algumas medidas de planejamento feitas durante um ano, conseguimos chegar com nossos reservatórios a índices de resiliência que nos dão certa tranquilidade”.

Se encaminhando para o fim de sua fala, ele quis deixar claro o zelo com o qual ele e outros envolvidos trataram a questão, com diferentes encontros nos últimos 45 dias.

Entre as reuniões, o ministro contou com a presença de diferentes especialistas do Brasil e auxiliares do governo. Em muitas ocasiões também tiveram encontros com o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico.

Tudo isso, mostra que apesar de o horário de verão em 2024 não retornar, o governo estou muito a questão antes de bater o martelo.

 

Moysés Batista
Escrito por

Moysés Batista

Moysés é Bacharel em Letras pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Atuando como Redator Web nos últimos quatro anos, entregou mais de 10 mil artigos em SEO. Hoje, escreve diariamente para o Brasileiro Trabalhador. Além de artigos otimizados, escreveu livros como Ghost Writer, trabalhos acadêmicos, cursos, roteiros para canais do YouTube, entre outros tipos de textos, colaborando com dezenas de clientes dentro e fora do Brasil.