Mesada na infância faz bem ou mal? Veja o que dizem os especialistas
Mesada na infância faz bem ou mal? Hoje trouxemos este tema polêmico entre pais e especialistas em educação financeira.
Afinal, enquanto alguns defendem que o recurso ajuda na educação e responsabilidade financeira, outros alertam para possíveis impactos negativos.
Como dar mesada de forma educativa?
Para que a mesada seja um recurso educativo, pais podem adotar algumas práticas que os ajudam.
Antes de tudo, definir um valor é importante, considerando a idade e necessidades da criança.
Estabelecer regras claras, explicando para que serve a mesada, é uma dica de especialistas sobre o assunto.
Esta também é uma oportunidade ensinar sobre e incentivar a poupança, estimulando que a criança guarde também parte do dinheiro para outros objetivos.
Além disso, os pais podem mostrar às crianças como acompanhar os gastos, tratando de escolhas financeiras e prioridades.
Benefícios da mesada para crianças
Especialistas apontam que a mesada pode ser uma excelente ferramenta de educação financeira.
Desse modo, alguns benefícios se destacam, a começar pelo desenvolvimento da responsabilidade.
Não apenas isso, como também há a transmissão da noção de valor do dinheiro.
Aliás, esta é uma maneira de ensinar sobre o planejamento financeiro, e a própria autonomia financeira.
Possíveis efeitos negativos da mesada
Apesar dos benefícios, há riscos no uso da mesada sem um acompanhamento adequado. Alguns pontos de atenção incluem:
- Falta de valorização do dinheiro: se a criança recebe a mesada sem critérios, pode não desenvolver uma consciência sobre como o dinheiro chega até ela;
- Consumismo: crianças que gastam todo o valor de imediato podem criar hábitos impulsivos;
- Reforço de expectativas irreais: se a mesada é garantida sem condições, pode gerar uma falsa sensação de segurança financeira.
Qual a melhor idade para dar mesada?
Especialistas recomendam que a mesada seja introduzida a partir dos 6 ou 7 anos, idade em que as crianças começam a entender melhor os conceitos básicos de dinheiro.
Nessa fase, a mesada pode ser simbólica e usada para pequenas compras, ajudando a desenvolver noções de planejamento e escolha.
Conforme a criança cresce, o valor também pode aumentar, uma vez que, os pais podem incentivar metas financeiras mais longas, como economizar para brinquedos ou passeios.
A partir dos 10 anos, é interessante introduzir conceitos mais avançados, como dividir a mesada em partes para diferentes propósitos, como gastos imediatos, poupança e doações.
Já na adolescência, a mesada pode ser uma preparação para a vida adulta, ajudando o jovem a entender a importância do orçamento e do controle financeiro.
É certo dar mesada para filho?
A decisão de dar mesada deve levar em conta o estilo de educação financeira que os pais desejam para seus filhos.
Vale lembrar que dar mesada não é uma obrigação, mas pode ser uma ferramenta valiosa para ensinar sobre dinheiro de forma prática.
Cada família deve adaptar a prática à sua realidade, garantindo que a mesada cumpra seu propósito de ensinar responsabilidade e planejamento financeiro.
Por fim, se a mesada na infância faz bem ou mal depende um pouco de outros fatores que a acompanham.
Até porque, a mesada pode ser uma ferramenta poderosa para a educação financeira infantil, se vier junto com planejamento e acompanhamento.
Por isso, ensinar crianças a administrar dinheiro desde cedo contribui para a formação de adultos mais conscientes financeiramente. O segredo está no equilíbrio e na orientação dos pais.
Moysés é Bacharel em Letras pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Atuando como Redator Web nos últimos quatro anos, entregou mais de 10 mil artigos em SEO. Hoje, escreve diariamente para o Brasileiro Trabalhador. Além de artigos otimizados, escreveu livros como Ghost Writer, trabalhos acadêmicos, cursos, roteiros para canais do YouTube, entre outros tipos de textos, colaborando com dezenas de clientes dentro e fora do Brasil.