Preços dos alimentos em 2025: especialistas apontam o que pode ficar mais barato ou caro
Preços dos alimentos em 2025: especialistas apontam o que pode ficar mais barato ou caro.
Os brasileiros têm se assustado com o preço de muitos produtos nos supermercados país a fora.
No entanto, será que a situação pode melhorar? Veja agora as previsões dos especialistas!
Por que os preços subiram?
As razões para a subida dos preços variam de acordo com cada produto, e o ano de 2024 foi marcado por grandes problemas.
O azeite, por exemplo, foi motivado pela baixa safra na Europa, enquanto o preço da carne subiu por conta da pouca oferta de gado no país.
Além disso, o aumento do dólar motivou a subida de muitos produtos, tanto os importados quanto os nacionais, já que o mercado inclina-se a vender para fora.
No geral, os preços ficaram 7.7% mais caros em comparação com o ano de 2024, pelo menos é o que indica o IPCA.
Os preços dos alimentos em 2025 podem cair ou vão subir?
A resposta é: depende. Tudo indica que o ano de 2025 vai ser mais favorável, mas ainda com problemas.
O g1 fez uma matéria com visão de especialistas com algumas previsões do que pode acontecer ao longo do ano.
Já no primeiro mês do ano, a alta do IPCA no setor de alimentos foi de 0.96%, representando uma queda em comparação com os dados de 1.18% de dezembro.
O que pode cair o preço?
Segundo os economistas, o óleo de soja pode ser o primeiro a registrar queda, principalmente em função do aumento da safra da soja.
O ano de 2024 sofreu com tempo severo de secas, mas a expectativa é de que 2025 seja mais tranqilo nesse sentido.
Por isso, a soja deve bater recorde, e o produto já começou a baratear, mas ainda de maneira tímida.
Por sua vez, o leite longa vida já tem registrado reduções, com o produto cerca de 1.5% mais barato em comparação com os meses anteriores.
Assim, a indicação deve ser a estabilização ou a queda nos preços, já que as chuvas do final de 2024 melhoraram o cenário dos pastos pelo país.
O que vai subir o preço?
Os preços dos “vilões” do supermercado devem continuar em alta, como o caso complicado da carne.
Apesar da desacelaração da subida dos preços nos últimos meses, a mudança não deve ser muito sentida nas gôndulas dos açougues.
Isso porque, apesar da melhora dos pastos e da produção recorde de soja e milho, que reduz os custos da criação, o valor do dólar ainda deve pesar.
Com o dólar alto, o mercado nacional concentra-se em vender para fora do Brasil. Além disso, o país vive um período de crescimento do gado, restringindo a oferta no país.
O preço do café que teve uma alta de 50% nos últimos meses deve continuar subindo, com a expectativa de aumento de 25% nas próximas semanas.
E os motivos são o calor e a seca de 2024, o maior custo de logística causado pela guerra no Oriente Médio e o próprio aumento do consumo do produto.
A laranja é outro produto que aumentou, e deve continuar aumentando, sobretudo pelo fato que 80% da produção é exportada para sucos.
Por fim, o azeite que sofreu com a baixa produção na Europa, já vê cenários melhores com a subida da oferta nos países europeus.
No entanto, vai demorar um pouco para que a redução dos novos lotes seja transferida para o mercado brasileiro.
Portanto, com os preços dessa maneira, é preciso se preparar e buscar meios para economizar dinheiro. Veja uma dica importante:
![Uma mulher com a chave na m]ao após ver o Preço do aluguel em janeiro](https://brasileirotrabalhador.com.br/wp-content/uploads/2025/02/preco-do-aluguel-em-janeiro.jpg)
Gabriel é formado em Comunicação Social pela Unicamp e mestrando em Cultura e Comunicação pela Universidade de Lisboa. Atuando como redator por mais de 8 anos, já escreveu sobre diferentes temas como educação, finanças, leis e saúde. Além disso, trabalha como produtor de conteúdo nas redes sociais e pratica esportes nas horas vagas.
