Cobrança por transações via PIX já estão acontecendo; veja comunicado

É verdade que transferência via PIX estão sendo cobradas? Existem muitas taxas e juros no Brasil e o PIX pode entrar na lista dessas cobranças. Veja, abaixo, o que está acontecendo.

Cobrança por transações via PIX já estão acontecendo; veja comunicado

Para começar, é essencial entender que o Pix permite transferências de dinheiro entre contas em segundos, 24 horas por dia.

Embora muitos acreditem que o Pix seja totalmente gratuito, ele é oferecido por bancos, fintechs e cooperativas, que podem cobrar tarifas específicas.

Taxa para transferência PIX

De acordo com as normas do Banco Central, a maioria das transações via Pix realizadas por pessoas físicas são isentas de tarifas.

Isso significa que enviar ou receber um Pix geralmente não custa nada para indivíduos. Porém, há exceções importantes a serem consideradas.

Empresas e organizações, por exemplo, podem ser cobradas pelo uso do Pix. Além disso, certos casos específicos, como saques de dinheiro, também podem envolver custos.

Transferências via PIX serão cobradas?

O Banco Central do Brasil anunciou que haverá a cobrança de tarifas em algumas transações via Pix a partir de 2024, mas essa cobrança será direcionada principalmente para transações comerciais.

Isso significa que pessoas físicas continuarão isentas de tarifas para a maioria das operações, exceto em casos específicos como transações que excedem um determinado número mensal ou uso de canais de atendimento presenciais.

Empresas e outras pessoas jurídicas serão as mais afetadas pela mudança. Elas enfrentarão tarifas ao receber pagamentos via Pix, especialmente em transações utilizando QR Code dinâmico ou quando ultrapassarem 30 transações mensais. Essas tarifas podem variar entre R$ 1 a R$ 10 por operação, dependendo da instituição financeira.

Além disso, o Banco Central está introduzindo o Pix Automático em outubro de 2024, permitindo pagamentos recorrentes de forma similar ao débito automático. 

De modo geral, não há um planejamento de cobrança generalizada para todas as transações via Pix, as novas tarifas focam em contextos comerciais, garantindo que o uso cotidiano do serviço por pessoas físicas permaneça amplamente gratuito. 

Como saber se estou caindo em um golpe?

Para saber se você está caindo em um golpe via Pix, é importante ficar atento aos seguintes sinais e práticas:

  1. Mensagens de Desconhecidos: Desconfie de mensagens ou e-mails de pessoas ou empresas desconhecidas solicitando pagamentos via Pix. Verifique a autenticidade antes de realizar qualquer transação.

  2. Ofertas Irresistíveis: Desconfie de ofertas que parecem boas demais para ser verdade. Golpistas costumam utilizar promoções incríveis para atrair vítimas.

  3. Urgência no Pagamento: Golpistas frequentemente criam um senso de urgência, dizendo que a oferta é válida por um tempo limitado ou que é necessário pagar imediatamente para evitar consequências negativas.

  4. Links Suspeitos: Evite clicar em links recebidos por SMS, WhatsApp ou e-mail que direcionem para páginas de pagamento Pix. Prefira acessar diretamente os sites oficiais.

  5. Verificação de Identidade: Antes de realizar um pagamento, verifique se a chave Pix (telefone, e-mail ou CPF/CNPJ) pertence realmente à pessoa ou empresa com quem você está negociando.

  6. Comunicação Confusa: Fique atento a mensagens mal escritas, com erros gramaticais ou inconsistências nas informações fornecidas.

  7. Solicitações Não Solicitadas: Desconfie de qualquer solicitação de pagamento ou transferência que você não tenha solicitado ou que não esteja esperando.

  8. Sites Não Seguros: Ao fazer compras online, verifique se o site é seguro (veja se começa com “https” e se tem um cadeado na barra de endereços).

  9. Contato Direto com a Instituição: Se você receber uma solicitação de pagamento de uma instituição conhecida, entre em contato diretamente com a instituição através de canais oficiais para confirmar a autenticidade.

  10. Pesquisa Online: Faça uma rápida pesquisa online sobre a empresa ou pessoa. Veja se há reclamações ou alertas sobre fraudes relacionadas.

Ariel França
Escrito por

Ariel França