DREX: Banco do Brasil sai na frente e faz teste com novo “real digital”; saiba como vai funcionar

Banco do Brasil saiu na frente e começou novos testes com o novo ‘real digital’, a moeda criada para colocar o país nos rumos do futuro. Ao longo das últimas semanas, o BB deu novos passos para avançar com a inovação financeira no país.

Drex
Foto: Jeane de Oliveira/FDR

Recentemente, o Banco do Brasil começou a testar sua nova plataforma, chamado de Simulador Drex, para iniciar a integração do uso da moeda. A iniciativa foi difundida pelos funcionários do banco, visando testes para utilizar a nova moeda digital.

O Drex é uma importante inovação no ramo de criptomoedas que visa criar um ‘Real Digital’ e permitir diferentes operações em território nacional. E se você quer entender mais, continue lendo!

O que é o Drex?

O Drex é a versão digital do real. Ao longo dos últimos anos, as moedas digitais como o bitcoin têm crescido em todo o mundo. Para atualizar o país, o Banco do Brasil criou o Drex, a versão do real para as criptomoedas.

Por sua vez, o Drex é regulado pelo Banco Central e emitido apenas pelas plataformas oficiais. Por agora, o Drex tem o mesmo valor do real, também com as mesmas garantias de segurança e de confiabilidade.

O objetivo do Drex é permitir transações no universo on-line, como vendas de ativos digitais e contratos inteligentes. Dessa maneira, os serviços são liquidados pelos bancos dentro da plataforma oficial do Banco Central (BC).

Conheça os novos testes do Banco do Brasil com o Drex

O Banco do Brasil será pioneiro ao fazer testes com o uso do Drex para os trabalhadores brasileiros. Nesse sentido, a instituição iniciou testes de uma plataforma que facilita a interação com o Drex, a nova moeda digital brasileira.

O objetivo é permitir exatamente realizar testes na primeira etapa do projeto piloto do Banco Central. O Simulador Drex criado pelo BB já está sendo utilizado por funcionários do setor de negócios do banco para melhorar o ecossistema da moeda e explorar os modelos de negócios.

A plataforma do Banco do Brasil permite ações como emissão, resgate e transferência de valores de Drex, operando também com títulos públicos federais. Para entrar na plataforma, os usuários poderão escolher 3 perfis:

  • Clientes do Banco do Brasil (operações entre pessoas físicas ou jurídicas);
  • Instituições financeiras (operações entre contas do BB e de outros bancos);
  • Usuário TPFt (para todas as operações com títulos públicos federais tokenizados).

Após definir o perfil, o usuário deverá escolher a função desejada que deseja realizar na plataforma, como emissões, resgastates, negociações de títulos ou transferências de Drex, seguindo a operação. 

De acordo com o próprio Banco do Brasil, a plataforma de testes está sendo apresentada no Febraban Tech, o maior evento de tecnologia e inovação do sistema financeiro na América Latina, que ocorre na cidade de São Paulo.

Qual o futuro do Drex?

Segundo o Banco Central, o Drex será uma moeda de atacado, ou seja, sua operação será necessariamente regulada por um banco. Por enquanto, a moeda passa pelo Piloto Drex, uma fase de testes para operações.

Ao fim de junho de 2024, deve terminar a primeira fase, responsável por validar questões de privacidade e segurança de dados, além da própria infraestrutura. A partir de julho, está previso a segunda fase.

Neste período, novos casos de uso serão incorporados à plataforma, com ativos regulados por outras entidades, como a Comissão de Valores Mobiliados. Se você quer mais notícias sobre o Banco do Brasil, veja:

Gabriel Gonçalves
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Gabriel Gonçalves

Gabriel é formado em Comunicação Social pela Unicamp e mestrando em Cultura e Comunicação pela Universidade de Lisboa. Atuando como redator por mais de 8 anos, já escreveu sobre diferentes temas como educação, finanças, leis e saúde. Além disso, trabalha como produtor de conteúdo nas redes sociais e pratica esportes nas horas vagas.