FGTS: Governo propõe alternativa ao fim do saque-aniversário; entenda
FGTS: Governo propõe alternativa ao fim do saque-aniversário; entenda!
O governo deve encerrar o saque-aniversário, recurso do FGTS que oferece parte do valor do fundo todos os anos aos trabalhadores.
A escolha vem preocupando os beneficiários, mas o governo promete uma alternativa.
Veja agora o que pode acontecer!
Qual a importância do saque-aniversário?
O FGTS é um dos fundos mais importantes para os trabalhadores brasileiros, tratando-se de uma reserva de emergência baseada nos depósitos mensais dos contribuintes.
Nesse sentido, o FGTS é utilizado em situação de emergência, como demissão unilateral ou até para a compra de imóveis com o Minha Casa Minha Vida.
Por sua vez, o saque-aniversário foi uma nova forma de acessar os fundos. Instituída em 2019, permitia a retirada anual de parte do montante justamente no mês de aniversário, e por isso chamado de saque-aniversário.
Em um primeiro momento, a intenção do benefício foi justamente permitir o acesso ao dinheiro, funcionando bem como um extra anual para ajudar no orçamento.
Nesse sentido, pode ser importante para complementar a renda de muita gente. Entretanto, o saque-aniversário do FGTS sempre gerou muita polêmica.
Isso porque, quando o trabalhador precisar retirar o dinheiro, não terá os fundos em sua totalidade, o que é um dos principais alvos da crítica.
Por mais que o saque-aniversário do FGTS ajude na renda anual, reduz bastante a cobertura do benefício em caso de emergência.
Governo quer acabar com o saque-aniversário do FGTS
Tudo indica que o governo brasileiro vai acabar com o saque-aniversário do FGTS, principalmente também por conta da pressão das empresas.
E isso pode começar a valer já em 2025, sem o pagamento do benefício para os cidadãos e com a retenção do FGTS sem a possibilidade de receber o dinheiro no mês de aniversário todos os anos.
E quais as alternativas ao saque-aniversário do FGTS?
O saque-aniversário do FGTS pode ajudar muito a recuperar o crédito e a complementar a renda.
Por isso, o governo deve pensar em medidas alternativas para manter a renda extra, ao mesmo tempo que oferece segurança para o trabalhador.
E uma das primeiras tentativas é permitir o uso do FGTS para garantia a empréstimos consignados, usando a poupança em momentos críticos para conseguir o dinheiro.
No entanto, a crítica principal é que isso pode tratar-se de uma complicação financeira ainda maior, fugindo dos objetivos reais do FGTS que é justamente ter um bom fundo, e não criar dívidas.
Outro fator é que o governo quer retomar a função primordial do FGTS, que não é exatamente ser um formato de crédito, mas uma proteção financeira para momentos de crise.
Por isso, o governo deve buscar alternativas que não alterem o saldo total do FGTS.
O que esperar?
Ainda não é possível ter toda a certeza do que o governo fará em relação ao FGTS, mas conforme mencionado, o objetivo é manter a ideia inicial de proteger as finanças dos trabalhadores.
Dessa maneira, a proposta é que o governo não promova outras alternativas a fim de realizar gastos e retiradas do fundo.
Gabriel é formado em Comunicação Social pela Unicamp e mestrando em Cultura e Comunicação pela Universidade de Lisboa. Atuando como redator por mais de 8 anos, já escreveu sobre diferentes temas como educação, finanças, leis e saúde. Além disso, trabalha como produtor de conteúdo nas redes sociais e pratica esportes nas horas vagas.