Governo mira super-ricos! Veja quem está na lista das grandes fortunas a serem taxadas
Veja agora como o governo mira os super-ricos para a lista de grandes fortunas que podem ser taxadas no país!
A taxação das grandes fortunas é um tema importante no cenário brasileiro, sobretudo com a instituição da Reforma Tributária; entenda mais sobre como funciona o assunto!
O que é a taxação dos super-ricos?
Ao longo dos últimos anos, não somente o Brasil, mas o mundo vem discutindo novas formas de cobrar impostos, sobretudo para aumentar o poder de compra da população menos favorecida.
Nesse sentido, as discussões concentram-se na opção de mudar os impostos para a renda, e não apenas para o consumo.
Uma das alternativas é taxar grandes fortunas, tema ainda bastante polêmico ao redor do mundo. O objetivo é apresentar uma porcentagem maior de impostos para quem tem rendimentos mais altos.
Como funcionaria na prática?
Uma das grandes questões que tem travado o andamento da questão é a definição do que são os super-ricos.
O tema ainda é bastante polêmico, principalmente para colocar um piso para chamar de super-ricos. Em boa parte do mundo, esse valor ficaria na faixa de 1 bilhão de dólares, o equivalente a pouco mais de 5 bilhões de reais atualmente.
As propostas de taxação sobre os mais ricos atuais envolve um crescimento progressivo, o que atingiria cerca de 3 mil pessoas nos moldes pensados até aqui.
Quais os benefícios?
O objetivo é trazer novos recursos para o país, arrecadando valores importantes para serem destinados a outros setores como a própria sustentabilidade.
Além disso, seria uma proposta para retirar a taxação de impostos sob o consumo, fixando na renda.
Isso porque a taxação em cima do consumo faz com que, as pessoas com poucos recursos, paguem altos impostos, visto que trata-se de valores que encarecem os produtos.
E quais os problemas?
Há diferentes discussões sobre o impacto da taxação das grandes fortunas. Além dos próprios problemas para quantificar o que é uma grande fortuna, os especialistas são dúbios sobre a efetividade da medida.
Outros países já tiveram experiências parecidas, mas o efeito não foi dos maiores. Isso porque a porcentagem da população bilionária é baixa.
Nesse sentido, há experiências fora do Brasil que impactaram na faixa de 1% do PIB, um valor considerado baixo em função do esforço.
A taxação vai acontecer no Brasil?
A expectativa é que o número de milionários e de bilionários aumentem no país, o que poderia gerar mais recursos.
Tudo indica que o assunto é um tema recorrente fora do país, e deve acontecer ao longo dos próximos anos, inclusive na Europa.
Em caso isolado, apenas no Brasil, poderia representar uma saída de bilionários do país, retirando dinheiro para direcioná-lo em outros lugares que não cobram taxas.
Porém, se for mais recorrente, é bem provável que a medida chegue no Brasil.
De toda maneira, as autoridades terão dificuldades em, primeiro, delimitar o valor mínimo para ser considerado um super-rico taxável.
O próximo passo será estabelecer alíquotas para as cobranças, fazendo uma gestão interessante com as possibilidades e com as chances de melhoria financeira.
Gabriel é formado em Comunicação Social pela Unicamp e mestrando em Cultura e Comunicação pela Universidade de Lisboa. Atuando como redator por mais de 8 anos, já escreveu sobre diferentes temas como educação, finanças, leis e saúde. Além disso, trabalha como produtor de conteúdo nas redes sociais e pratica esportes nas horas vagas.