Alerta! Profissões que mais sofrem com impostos no país; confira a lista
As profissões que mais sofrem com impostos no país, não necessariamente são as ocupadas pelos mais ricos da sociedade.
Afinal, você sabia que atletas, advogados e professores estão entre os que mais pagam impostos?
Abaixo vamos te mostrar as 10 profissões com as maiores alíquotas efetivas do Brasil.
Profissões que mais sofrem com impostos no país
Há diferentes motivos que podem nos levar a querer entender quais profissões pagam os maiores impostos no país.
Entendendo este ponto, compreendemos também o valor de cada profissão para o desenvolvimento do país.
Abaixo, portanto, reunimos as 10 profissões que se destacam neste quesito. As informações são do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco):
1. Atleta, Desportista:
- Alíquota efetiva: 16,15%
2. Advogado do setor público, Procuradores, Fazenda:
- Alíquota efetiva: 15,66%
3. Servidor das carreiras de auditoria fiscal e de fiscalização:
- Alíquota efetiva: 14,73%
4. Piloto de aeronaves, comandante de embarcações, oficiais de máquinas:
- Alíquota efetiva: 14,52%
5. Servidor das carreiras do Banco Central, CVM e Susep:
- Alíquota efetiva: 14,48%
6. Servidor das carreiras do Poder Legislativo:
- Alíquota efetiva: 13,76%
7. Servidor das carreiras de gestão governamental, analista:
- Alíquota efetiva: 13,66%
8. Delegado de Polícia e servidores de carreiras de polícia, exército, militar:
- Alíquota efetiva: 12,62%
9. Servidor das carreiras do Poder Judiciário, Oficiais de Justiça:
- Alíquota efetiva: 12,53%
10. Servidor das carreiras de ciência e tecnologia:
- Alíquota efetiva: 12,24%
Por que algumas profissões pagam mais impostos?
O sistema tributário brasileiro é composto por impostos federais, estaduais e municipais, que podem incidir de maneiras diferentes conforme o tipo de atividade.
Mas é possível notar que profissões ligadas a serviços, por exemplo, têm as maiores taxas, um impacto do Imposto sobre Serviços (ISS), PIS, COFINS e outros tributos.
Categorias de atividades autônomas, ou que atuam em áreas mais regulamentadas, também enfrentam uma carga extra com impostos de pessoa física e contribuições previdenciárias.
Impacto dos impostos na renda e no mercado de trabalho
Profissionais que sofrem com uma alta carga tributária, sem dúvida, enfrentam desafios na hora de manter uma margem de lucro competitiva.
Além disso, esta política pode até desencorajar empreendimentos ou o desenvolvimento de novos negócios.
Até porque, os impostos muitas vezes comprometem parte significativa da renda líquida desses trabalhadores, o que limita seu poder de compra, poupança e investimento.
No mercado de trabalho, aliás, as profissões que são mais sobrecarregadas com taxas acabam se mantendo na faixa de pessoas de classe média alta.
O que acontece, é que em casos mais extremos, muitos negócios cedem à informalidade. Dessa forma, o governo é quem perde, deixando de arrecadar receitas desses trabalhadores.
Necessidade de reforma tributária
Há um consenso crescente de que o Brasil precisa de uma reforma tributária, com o foco, sobretudo, em simplificar a cobrança de impostos.
Afinal, esta seria uma maneira de reduzir as desigualdades na colaboração entre as diferentes profissões e setores.
Muitos analistas defendem que a unificação de tributos e a criação de regras mais claras, seriam benéficas para os profissionais que hoje sofrem com a burocracia da atual legislação fiscal.
E você está entre as profissões que mais sofrem com impostos no país? Para ver mais informações interessantes como esta, você não pode deixar de acompanhar o Brasileiro Trabalhador!
Moysés é Bacharel em Letras pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Atuando como Redator Web nos últimos quatro anos, entregou mais de 10 mil artigos em SEO. Hoje, escreve diariamente para o Brasileiro Trabalhador. Além de artigos otimizados, escreveu livros como Ghost Writer, trabalhos acadêmicos, cursos, roteiros para canais do YouTube, entre outros tipos de textos, colaborando com dezenas de clientes dentro e fora do Brasil.