Número de jovens que não estudam nem trabalham atinge menor nível da série histórica do IBGE
Número de jovens que não estudam nem trabalham atinge menor nível da série histórica do IBGE.
Você já ouviu falar da “geração nem-nem”? Tratam-se dos jovens que “nem estudam e nem trabalham”.
No entanto, de acordo com uma pesquisa lançada recentemente, esse grupo atingiu o menor número da série histórica; confira!
Geração nem-nem bate número histórico
O IBGE lançou a pesquisa de 2024 da Síntese de Indicadores Sociais 2024, divulgada na última quarta-feira.
De acordo com a publicação, os dados de 2023 indicaram que 10,3 milhões de jovens estavam sem estudar e sem trabalhar.
O valor é correspondente a 21.2% da população, o recorde mínimo histórico desde 2013, quando começaram as pesquisas sobre estudo e trabalho no Brasil.
Nesse sentido, o menor índice havia sido registrado em 2013, justamente no início da série, com 21.6% do total.
O que os dados indicam?
A pesquisa do IBGE reforça que, de 2016 a 2020, houve um aumento da população nessa faixa, com 14 milhões de jovens em tais condições.
E tudo por conta de uma crise que vem desde 2014, mas com um agravamento por conta da pandemia.
No entanto, a partir de 2020 até 2023, foi registrada uma nova retomada, que trouxe esses dados em 2024.
Em relação ao ano anterior, foi uma queda de cerca de 5%.
Qual a parte da população com maiores dificuldades?
A pesquisa do IBGE trouxe que mais de 45% do público, cerca de 4,6 milhões de jovens, correspondem a mulheres pretas e perdas.
Enquanto isso, as mulheres brancas correspondem a cerca de 1,9 milhão. O mesmo acontece com os homens, em que 2,4 milhões correspondem a pretos e pardos.
Por sua vez, os homens brancos representam cerca de 11.3% do público da pesquisa.
Dessa maneira, de acordo com o próprio IBGE, os números representam dificuldades ainda muito presentes no Brasil, como a questão racial.
Segundo estudos do instituto, a situação atinge as mulheres pretas também em função de dificuldades de emprego e acesso a redes de creche, por exemplo.
Dessa maneira, por mais que apresente um número histórico importante, é preciso entender as nuances e problemas dos dados para compreender totalmente a questão no Brasil.
Como os jovens podem se diferenciar no mercado de trabalho?
No mercado de trabalho competitivo atual, os jovens precisam buscar maneiras criativas e eficazes para se destacar.
Uma das principais estratégias é investir em educação e desenvolvimento contínuo.
Isso inclui tanto cursos formais quanto o aprendizado de novas habilidades por meio de plataformas online ou experiências práticas.
Participar de eventos, workshops e estar presente em redes como LinkedIn pode abrir portas e criar oportunidades.
Outra forma de se diferenciar é desenvolver habilidades comportamentais, como comunicação clara, inteligência emocional e trabalho em equipe.
Essas competências são muito valorizadas pelas empresas e podem ser um diferencial em processos seletivos.
Manter-se atualizado sobre tendências de mercado e tecnologia é essencial para se adaptar às mudanças e se posicionar como um profissional proativo e preparado para os desafios atuais e futuros em diferentes áreas.
Gabriel é formado em Comunicação Social pela Unicamp e mestrando em Cultura e Comunicação pela Universidade de Lisboa. Atuando como redator por mais de 8 anos, já escreveu sobre diferentes temas como educação, finanças, leis e saúde. Além disso, trabalha como produtor de conteúdo nas redes sociais e pratica esportes nas horas vagas.